Os Secretários do Verde e Meio Ambiente e da Habitação dialogaram com os representantes do movimento pelo Parque da Brasilandia, o Conselho Participativo e também com os moradores que ocupam a área verde sobre a instalação do Parque da Brasilandia.

A discussão aconteceu no auditório da Subprefeitura Freguesia/Brasilandia na tarde desta terça-feira (8/6/16), onde participaram além do Secretário do Verde e Meio Ambiente Rodrigo Ravena, o Secretário Adjunto de Habitação Mario Reali, o Subprefeito Alexandre Moratore e o seu chefe de gabinete Januário Figueiredo.
O Secretário Adjunto de Habitação da prefeitura, Mário Reali, ressaltou a importância de começar um diálogo entre os defensores do parque, o poder público e as entidades de moradia que ocupam a área. Ele afirmou ser necessário criar um pacto para congelamento da área e evitar novas ocupações e que a Sehab já está trabalhando para remover as famílias que estão lá. Ele propôs uma parceria para preservar a área que for desocupada dentro de um plano de remoção por etapas e com o auxilio do bolsa aluguel, como situação provisória para conter o risco e começar o processo de implantação do parque e trabalhar também a produção da área verde como forma de evitar novas ocupações.
O Secretário do Verde, Rodrigo Ravena ressaltou que é preciso achar uma solução a médio prazo que atenda a demanda da região e trabalhar para recuperar as áreas verdes. E para isso é necessário recompor um grupo de trabalho que acompanhe todo o processo.
Várias lideranças falaram a favor da criação do Parque e moradores que ocupam a área pediram esclarecimentos sobre a desocupação.
Ao final ficou decidido a criação de um grupo de trabalho que será acompanhado pela Subprefeitura, onde serão discutidos os mecanismos de preservação da área e o processo de instalação do Parque. 

 O Conselho Participativo protocolou um documentou a favor do Parque e já está com reunião agendada com o Secretário do Verde para o próximo dia 29.

A área que fica no pé da Serra da Cantareira tem 500 mil metros, e pelo menos 320 mil metros dela está ocupada por cerca de 1.400 famílias da chamada favela da Capadócia, onde recentemente um incêndio destruiu cerca de 30 barracos.