Duas grandes obras de urbanização de assentamentos precários estão em curso na região de Brasilândia: uma no Jardim Guarani/Boa Esperança, outra no Jardim Tiro ao Pombo. Ambas integram o Programa de Urbanização de Favelas da Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Habitação, em parceria com o Governo Federal, que repassa verbas do PAC - Programa de Aceleração do Crescimento.

Ao final do processo de urbanização, todas as 1.700 famílias que vivem nessas duas comunidades serão beneficiadas com as obras de infraestrutura – implantação de redes de água e esgoto, pavimentação, drenagem e iluminação -com a canalização dos córregos, a eliminação de áreas de risco, a implantação de paisagismo com áreas de lazer e ainda a construção de unidades habitacionais.

Estão previstas nas duas comunidades a construção de 380 novas unidades habitacionais e a reforma (total ou parcial) de outras 50, dispostas da seguinte forma: no Tiro ao Pombo, 215 unidades novas, sendo 197 apartamentos e 18 casas tripostas (construção de 3 pavimentos, com uma casa por andar, cada qual com sua entrada independente), mais 35 unidades reformadas; no Jd. Guarani, 165 unidades novas (compostas por casas tripostas) e 15 unidades reformadas. Atualmente, estão em execução 305 unidades habitacionais.

A Sehab já está desenvolvendo a implantação do Conselho Gestor para os dois locais.

Do total de 409 famílias que tiveram de ser realocadas para a execução das obras, 351 aguardam em aluguel subsidiado pela Prefeitura durante a construção das novas moradias – as 58 restantes foram atendidas em definitivo com Verba de Apoio Habitacional.

Tiro ao Pombo
No Jardim Tiro ao Pombo – uma ocupação que teve início em 1993 -, já há famílias morando em unidades reformadas, que receberam piso, portas, janelas e pintura novos, além de medidores de água e luz independentes. Todas as novas unidades habitacionais que serão entregues, compõem-se de dois quartos, banheiro, sala, cozinha e área de serviço.

Jardim Guarani
A situação no Jardim Guarani – uma ocupação que teve início na década de 80 - é um pouco diferente, pois a área é titulada (a regularização fundiária foi feita em 2004) e a maioria das casas é de alvenaria. A novidade fica por contra das 165 casas tripostas – das quais, 108 estão em execução -, cada qual com sala, cozinha, dois quartos, banheiro e área de serviço, além de medidores de água, luz e gás independentes.

A previsão de término das obras é para o segundo semestre de 2010.