O Prefeito lançou, nesta segunda-feira (21), na sede da Prefeitura, região central, o “Alô Mãe”, canal de contato por telefone com gestantes com fatores de risco que terão assistência de profissionais de saúde no ciclo da gravidez, do parto até o primeiro ano de vida do bebê – um complemento da Rede de Proteção à Mãe Paulistana, da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). “O atendimento telefônico ampliará o trabalho de orientação às mães que já contavam com este serviço e continuarão sendo beneficiadas de uma maneira ainda mais diferenciada”, disse o Prefeito.

O Programa será feito por enfermeiros, que também fornecerão informações de educação em saúde.

O “Alô Mãe” terá como objetivo, em sua primeira fase, a partir da semana que vem, realizar ligações para as gestantes já cadastradas no Programa, com enfermeiros destacados para manter esse contato.

Posteriormente, a SMS vai oferecer para as gestantes um número de telefone para que elas possam buscar orientações e apoio com os profissionais de saúde. A estimativa inicial é de falar com cerca de 3 mil gestantes por mês.

“A partir do contato por telefone com as mães, vamos manter a aproximação com elas, checar se foram ou não ao pré-natal, por exemplo. É um sistema que ajuda a Secretaria [da Saúde] a ter uma avaliação contínua do atendimento oferecido às pessoas”, explicou o Secretário Municipal da Saúde.

Parto Seguro

Ainda durante o evento, a SMS divulgou balanço do Parto Seguro, Programa da Rede de Proteção à Mãe Paulistana que tem o objetivo de promover parto humanizado nos hospitais municipais.

Desde o seu início, em outubro do ano passado, o Programa realizou mais de 9 mil partos e 39.174 acolhimentos. “São milhares de mães e crianças atendidas. Isso mostra o acerto do Programa e a demanda que existia por uma qualidade no atendimento de saúde, que tem sido, desde o início, a prioridade da nossa gestão”, destacou o Prefeito.

O Parto Seguro apresentou avanços como a redução de partos por cesária – na comparação do primeiro trimestre de 2011 com o de 2012, houve queda de 34,2% para 32,7%.

O número de crianças com registro civil aumentou de 38,5% para 44,8%. Ainda no período confrontado, a satisfação com o atendimento teve salto de 4 pontos porcentuais – de 94,36% para 98,36%.

De janeiro a março deste ano, 85% das mães amamentaram na primeira hora de vida da criança e 92% tiveram contato pele a pele. Todas as gestantes tiveram acompanhamento obstétrico, ainda no período.

Mãe Paulistana

Em seis anos de existência, a Rede de Proteção à Mãe Paulistana modificou o cenário das gestantes e dos recém-nascidos.

De março de 2006 a abril deste ano, foram feitos na capital paulista 653.562 partos.

As mulheres cadastradas no Programa são monitoradas pela rede de saúde municipal desde a descoberta da gestação até o primeiro ano de vida do bebê. Hoje a rede é composta por 440 Unidades Básicas de Saúde (UBS), 23 Ambulatórios de Especialidades (AE), além de 37 hospitais voltados exclusivamente para a maternidade e o pré-natal.
 

Fonte: SECOM