Subprefeito da Cidade Ademar pede ajuda para combater a Dengue

Duro na Queda

 

O grande problema para combater o Aedes aegypti é que sua reprodução ocorre em qualquer recipiente utilizado para armazenar água, tanto em áreas sombrias como ensolaradas. O mosquito procria em velocidade prodigiosa: a fêmea coloca os ovos em condições adequadas e em 48 horas o embrião se desenvolve, passando da fase do ovo para a fase adulta em 10 dias, mas os ovos que carregam os embriões podem suportar até um ano grudado nas bordas do recipiente. Os mosquitos acasalam no primeiro ou no segundo dia após se tornarem adultos e vivem em média 45 dias. O mosquito costuma picar nas primeiras horas da manhã e no final da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, ele pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. A picada não dói e nem coça e os sintomas da doença se manifestam a partir do terceiro dia da contaminação.

 


Combater a dengue é dever de todos

 

O inimigo mede menos que um centímetro, tem aparência inofensiva, mas já fez dezenas de milhares de vitimas e causou a morte de 34 pessoas no Estado de São Paulo somente este ano. Em todo o Brasil, segundo o Ministério da Saúde, de janeiro a setembro mais de 480 mil pessoas foram contaminadas pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, e 121 morrem da doença, em Cidade Ademar foram diagnosticados 28 casos da doença. Neste dia 24de novembro será o Dia Nacional de Mobilização contra a Dengue, articulado pelo Ministério da Saúde em todo território nacional. O tema deste ano é “Combater a dengue é um dever meu, seu e de todos. A dengue pode matar” e tem como objetivo estimular a população a eliminar os locais de água parada, onde o mosquito transmissor se multiplica. Também serão acionados 300 mil médicos no país em um grande esforço para evitar as mortes relacionadas à dengue hemorrágica. A estratégia visa mobilizar os médicos a diagnosticar a doença no seu estágio inicial.

 


Faça a sua parte

 

A única maneira de evitar a dengue é eliminar os focos de mosquitos, com medidas de prevenção e de combate que exigem a participação e a mobilização de toda a comunidade a partir da adoção de medidas simples.

 

  • Troque a água dos pratinhos de plantas ou xaxins por areia molhada.
  • Limpe as calhas e as lajes das casas.
  • Pelo menos uma vez por semana lave bebedouros de aves e vasilhas de animais com sabão, água corrente e bucha.
  • Guarde garrafas vazias de cabeça para baixo e jogue no lixo copos descartáveis, tampinhas, latas e tudo o que acumula água.
  • Mantenha ralos, caixa-d’água, vasos sanitários e lixo tampados.
  • Entregue pneus velhos ao serviço de limpeza urbana ou guarde em local coberto.
  • Se você protege muros com cascos de vidro, coloque areia naqueles que podem acumular água.
  • Retire a água e lave com sabão a bandeja externa da geladeira.
  • Trate a água da piscina com cloro e limpe uma vez por semana.