Internet pública com mais qualidade e velocidade

A Prefeitura já modernizou 46 pontos de wi-fi público com internet mais rápida. Até 2020, a capital vai alcançar 621 pontos de wi-fi livre.

Por meio da Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia, a Prefeitura de São Paulo já entregou mais 20 pontos de acesso à rede pública de wi-fi com internet mais rápida e de melhor qualidade. Esta é a primeira fase do programa de Expansão WiFi Livre SP que teve início em março e já modernizou 46 pontos existentes – em grande parte na Zona Leste – e instalou 15 novos pontos de acesso em toda a cidade. Por enquanto, estão previstos quatro pontos aqui em Capela do Socorro.

Os pontos estão localizados em Cidade Dutra, na praça Escolar; no Grajaú, no calçadão da Casa da Cultura Palhaço Carequinha; no Jardim Primavera, na praça João Beiçola da Silva; e, em Socorro, no Parque Praia do Sol, na avenida Atlântica.

Até 2020, São Paulo será a metrópole com a maior rede pública de wi-fi da América Latina. Com a expansão da rede de conectividade, a capital paulista terá 621 pontos de acesso livre e gratuito à internet, incluindo equipamentos públicos e pontos turísticos.

Antes, a cidade de São Paulo contava com 120 pontos de acesso dispostos nas praças e parques. Com 15 novos pontos instalados desde março desse ano, a capital paulista já soma 135 localidades com acesso à rede pública de internet. Dos 120 pontos já existentes, 46 foram modernizados para aumentar a qualidade da navegação e da abrangência do sinal, oferecendo um serviço de conexão ainda melhor para o cidadão.

Parque Ibirapuera, seis bibliotecas, quatro CEU’s e quatro subprefeituras da Zona Leste estão entre os locais que não tinham acesso à rede pública de internet e agora disponibilizam sinal de wi-fi para toda a população. A instalação de acesso à internet em equipamentos públicos faz parte da estratégia de expansão do programa WiFi Livre SP que, anteriormente, priorizava praças e parques.

A expansão do Programa WiFi Livre SP também traz novidades como a conectividade em equipamentos públicos, a modernização da infraestrutura digital já existente e a preocupação em garantir que toda a cidade seja beneficiada. Mais de trezentos pontos de acesso foram direcionados para regiões de vulnerabilidade social, promovendo a democratização do acesso à internet e a inclusão digital. Postos de saúde, telecentros, clubes desportivos, CEUS, teatros e bibliotecas, além de praças e parques, estão sendo contemplados com internet pública e gratuita, ampliando o perfil das pessoas que utilizam a rede e sua usabilidade.


Primeira fase
Nesta primeira fase, de março até julho, o programa de expansão Wi-Fi Livre SP vai modernizar os 120 pontos já existentes, desonerando os cofres públicos e melhorando a internet ofertada. A rede disponível atualmente nas praças e parques da cidade custa R$ 12 milhões ao ano para a administração municipal. Com o novo modelo de parceria, a Prefeitura de São Paulo economiza recursos públicos e amplia acesso à internet.

“Estamos propondo um modelo de financiamento pelo setor privado que economiza recursos públicos e assegura internet de qualidade para todas as regiões, pensando principalmente nas pessoas que não têm condições de ter acesso a um pacote de dados”, destaca Daniel Annenberg, secretário municipal de Inovação e Tecnologia.


Como vai funcionar o período de modernização dos 120 pontos existentes
Para evitar que a população fique sem acesso ao serviço, a modernização dos pontos existentes será feita de modo gradual, buscando o menor impacto possível no cotidiano das pessoas. A Prefeitura de São Paulo, em parceria com a Americanet, está modernizando cerca de 30 pontos por mês distribuídos em cronograma que será divulgado quinzenalmente para toda a população. Durante o período de transição para modernização dos pontos, há a possibilidade de instabilidade no sinal de internet. Finalizado o processo, a retomada do acesso se dará com mais qualidade e velocidade, obedecendo a proteção de dados dos usuários.

 

Novidades da modernização. O que melhora?
No modelo anterior, havia a previsão de apenas uma faixa de frequência padrão de 2,4 GHz e não havia previsão de área de abrangência. Com a modernização, a empresa credenciada deverá garantir que a abrangência do sinal cubra, no mínimo, 50% da área de parques e CEUs e 70% das demais localidades, medidas nas faixas de frequências de 2,4 GHz e 5 GHz. Ou seja, o sinal de wi-fi ficará melhor em todas as localidades. Além disso, a Prefeitura de São Paulo atualizou os requisitos tecnológicos para acompanhar novos padrões de wi-fi.

As especificações do programa estabelecem que cada usuário conectado terá uma conexão individual e efetiva de, no mínimo, 512kbps. A conexão segue requisitos de estabilidade, qualidade e cobertura e é suficiente para assistir vídeos, baixar arquivos, fazer videochamadas, realizar cursos online e navegar rapidamente pela internet. Qualquer usuário com smartphone, tablet ou notebook e que possua um chip de celular ativo pode acessar a rede.

 

Autenticação e veiculação de publicidade
Com a nova modelagem de conexão, será necessário incluir o número de telefone para que o usuário seja autenticado na rede WiFi Livre SP. O sistema vai enviar um código temporário que deverá ser inserido no campo solicitado da tela de início. Após o usuário se autenticar na rede WiFi Livre SP, aparecerá um anúncio publicitário. O usuário poderá pular a publicidade após dez segundos de exibição. A cada meia-hora de navegação, haverá um anúncio publicitário. O uso da internet continua sendo livre e gratuito. A neutralidade da rede é uma premissa do projeto. O cidadão pode acessar qualquer site de seu interesse, inclusive redes sociais, e-mail, compartilhamento de vídeos, downloads e uploads.

 

Proteção de dados
A Prefeitura de São Paulo, assim como a parceira AmericaNet, não coleta nenhum tipo de dado pessoal durante a navegação. Os dados pessoais dos usuários são invioláveis e as regras do projeto reafirmam essa garantia com respeito à Lei do Marco Civil da Internet e a Lei Geral de Proteção de Dados. Essa situação só será alterada em caso de ordem judicial. Os únicos dados analisados são aqueles que dizem respeito ao controle da qualidade do serviço, como velocidade de conexão, usuários simultâneos, consumo total de banda e pontos de acesso, por exemplo. São dados cuja captura não interfere na privacidade da navegação, servindo para que a prefeitura dimensione o serviço de acordo com o uso verificado em cada localidade.

 

Sobre a Americanet
Fundada em 1996, a Americanet é uma das principais operadoras de telefonia móvel, fixa e conectividade do país. A companhia conta com infraestrutura e tecnologia de ponta baseada em redes de fibra óptica com extensão de mais de 18 mil km, presença em sete estados e mais de 250 cidades e radiofrequência.

 

#PraCegoVer - foto de poste com placa fixada, na placa há o símbolo do wifi.