O município de São Paulo promove neste sábado (04/05) do "Dia D" de vacinação contra Influenza. A vacina que estará disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), das 8h às 17h, protege contra três subtipos do vírus da gripe (H1N1, H3N2 e Influenza B) e será destinada aos grupos prioritários: Crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, puérperas (mães até 45 dias após o parto), indígenas, indivíduos com 60 anos ou mais, professores e funcionários da educação, trabalhadores da saúde, policiais civis, militares, bombeiros e membros ativos das forças armadas, funcionários do sistema prisional, pacientes de doenças crônicas não transmissíveis ou portadoras de condições clínicas especiais, que aumentam a propensão a desenvolver complicações causadas pelo vírus. A escolha dos grupos segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS).
As pessoas desse grupo, que se vacinaram na última campanha devem renovar a dose, pois a proteção conferida pela vacinação é de cerca de um ano e a dose é oferecida nos meses que antecedem o inverno, quando a circulação do vírus é mais intensa. Neste ano, a campanha teve início na cidade de SP no dia 10 de abril e já imunizou 518.707 pessoas dos grupos prioritários.
Em 2018, a cobertura entre os grupos elegíveis foi de 81,5%. Neste ano, a prefeitura de SP pretende atingir a meta de 90% de adesão, ou seja, cerca de 3,5 milhões de pessoas dos grupos elegíveis para a vacinação. "A vacina contra a gripe é extremamente segura e usada no país desde 1998. Uma parcela muito pequena das pessoas pode apresentar leves reações como febre baixa, dor no local da aplicação ou mal-estar após receber a vacina, o que são reações esperadas”, esclarece a coordenadora do Programa Municipal de Imunizações (PMI), da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo, Maria Lígia Nerger.
Para se vacinar, basta se dirigir até a UBS mais próxima de sua casa com documento de identificação e, se possível, a carteira de vacinação e cartão SUS. Os profissionais de saúde e educação, policiais civis, militares, bombeiros e membros ativos das forças armadas, funcionários do sistema prisional precisam apresentar holerite ou crachá. Portadores de doenças crônicas e outras comorbidades devem levar a receita da medicação que faz uso com data dos últimos seis meses ou prescrição médica.
Para pessoas que já tiveram alergia grave em doses anteriores ou a algum componente da vacina, recomenda-se realizar avaliação médica criteriosa sobre risco-benefício da vacina antes da administração de uma nova dose. Pessoas com febre alta recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do quadro.