Plano Municipal de Enfrentamento às Arboviroses segue em atividade na capital

Mais de 500 mil imóveis foram visitados em atividades de vigilância e controle do Aedes aegypti somente neste ano

Foto mostra agente de combate às endemias em vistoria de residência na região Norte da capital

Da Secretaria Municipal de Saúde:

Foto: Edson Hatakeyama

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo continua realizando ações de combate e eliminação de criadouros do Aedes aegypti. Somente neste ano, até a última sexta-feira (15), 502.345 imóveis foram visitados por agentes em atividades de vigilância e controle do mosquito. Em novembro de 2018, a Prefeitura antecipou as ações com o Plano de Enfrentamento às Arboviroses para eliminação de criadouros do Aedes aegypti para evitar que o número de casos de dengue fugisse ao controle no verão de 2018/2019.

Entre outubro e novembro de 2018, mais de 11 mil agentes de saúde, de combate às endemias e de proteção ambiental passaram por capacitações. No primeiro Dia D de combate ao mosquito, realizado no dia 24 de novembro de 2018, 24 mil profissionais de saúde atuaram em quase 1.000 ações educativas, de eliminação de criadouros e de vacinação contra a febre amarela em todas as regiões da cidade. No fim de ano, tanto na saída do paulistano para o Natal quanto para o Ano Novo, os agentes de saúde orientaram a população nas vias que dão acesso às principais rodovias que levam ao litoral e ao interior. No dia 2 de fevereiro de 2019, a Secretaria Municipal da Saúde promoveu, em parceria com o Exército brasileiro, o segundo Dia D de mobilização contra o Aedes e de vacinação contra a febre amarela. Com a ajuda dos militares e a participação de 14 mil profissionais de saúde, foram realizadas 1.200 ações pela cidade.

Dessa forma, apesar de o Brasil apresentar um coeficiente de incidência (CI) de 26,3 casos de dengue para cada grupo de 100 mil habitantes (Semana Epidemiológica 5) e o Estado de São Paulo um CI de 76,4 casos por 100 mil habitantes (SE 10), o município de São Paulo vem mantendo uma baixa incidência, com um coeficiente de 5,4 casos por 100 mil habitantes. A capital registrou neste ano, até o dia 12 de março (Semana 10), 642 casos da doença e nenhum óbito.

Até o momento, em relação às demais doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, não há registros de casos de zika e chikungunya na capital. Quanto à febre amarela, o esforço de vacinação continua, com doses disponíveis em todas as UBS. Com a disponibilização de postos volantes de vacinação, além da busca ativa por pessoas não imunizadas, a cidade alcançou uma cobertura vacinal de 78,76%, até 6 de março.

Desde o dia 11 deste mês, agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias de todas as regiões da cidade estão intensificando as ações de eliminação de criadouros do mosquito por meio de visitas casa a casa, orientando os moradores a identificar e eliminar os recipientes e locais com acúmulo de água. Os agentes de endemias também estão realizando ações de bloqueio de casos notificados, visitas a pontos estratégicos (locais cadastrados e que recebem tratamento periodicamente, como borracharias, ferros velhos, cemitérios, etc.) e a imóveis especiais (escolas, creches, universidades, serviços de saúde, templos religiosos, entre outros), que também recebem visitas periódicas.

O cidadão paulistano também pode comunicar a existência de criadouros por meio da central 156 ou pelo site da Prefeitura de São Paulo neste link. Os registros são encaminhados às coordenadorias de saúde, que desencadeiam ações para eliminação dos focos do mosquito.