AMLURB apresenta sistema de monitoramento aos transportadores de resíduos sólidos de grandes geradores

Sistema é semelhante ao utilizado pela autarquia para o controle de resíduos da construção civil

Em mais uma ação focada no controle de geração e destinação de resíduos sólidos da cidade, a AMLURB (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana) realizou nesta quarta-feira (16/8) o primeiro encontro com transportadores de resíduos sólidos de grandes geradores.
A reunião teve como objetivo apresentar ao setor o Controle de Transporte de Resíduos de Grandes Geradores (RGG), sistema que permite a rastreabilidade do descarte originado por estabelecimentos públicos, institucionais, de prestação de serviços, comerciais ou industriais; instituições que produzem diariamente acima de 200 litros de resíduo do tipo domiciliar ou mais de 50 quilos de inertes (entulho, terra e materiais de construção); e condomínios de edifícios não residenciais ou de uso misto em que a soma dos resíduos do tipo domiciliar gerados pelos condôminos some volume médio diário acima de 1.000 litros.
No encontro, as diretorias de Gestão de Serviços e de Planejamento e Desenvolvimento apresentaram também as diretrizes da autarquia para o manejo correto dos resíduos de grandes geradores, bem como a legislação vigente para o setor.
Estima-se que os grandes geradores sejam responsáveis por cerca de 10% do lixo coletado em São Paulo. Esse número, no entanto, depende do envio de informações pelos transportadores cadastrados na AMLURB, o que não é obrigatório atualmente. Devido a isso, pouco se sabe sobre a geração, transporte e destinação, dificultando a fiscalização do setor. Dados da autarquia mostram que a cidade possui aproximadamente 170 mil grandes geradores não cadastrados, cujos resíduos têm destino incerto.
O sistema é semelhante ao utilizado pela Prefeitura para monitorar e controlar o transporte de resíduos da construção civil. Implantado em São Paulo em 15 de março deste ano, o Controle de Transporte de Resíduos (CTR) Eletrônico aumentou em mais de 2.500% o volume de entulho enviado aos aterros e áreas de transbordo e triagem (ATT) específicos.