Aterro sanitário CTL ganha mais de 10 anos de vida útil com realocação de avenida

Com o aumento da coleta seletiva e dos depósitos de resíduos nos Ecopontos na cidade, a tendência de resíduos despejados no aterro é diminuir

Foto: Assessoria de Imprensa/SES

Foi inaugurada na manhã desta terça-feira (06/12) a realocação da Avenida Sapopemba, a partir do número 22.254. Com a obra, a via antiga foi desativada e será utilizada na área de junção dos aterros São João e Central de Tratamento de Resíduos Leste – CTL, aumentando, assim, a vida útil do aterro em pelo menos 10 anos.

Estiveram presentes no evento o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, o secretário municipal de Serviços, Simão Pedro, o secretário municipal de Infraestrutura Urbana e Obras, Roberto Garibe, o presidente da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana – Amlurb, Ricardo Brandão, e o diretor-presidente 

A área ocupa cerca de 1 milhão de m², dos quais quase 400 mil m² (34%), está inserido o local de disposição final dos resíduos sólidos urbanos, sendo o restante do espaço destinado à faixa de proteção ambiental, revegetação de áreas internas remanescentes, estação de queima centralizada de biogás, balanças e demais unidades de apoio operacional.

Durante a inauguração, o Prefeito Fernando Haddad destacou a parceria com a EcoUrbis, que opera o aterro e executou a obra de realocação da Avenida Sapopemba, de acordo com o contrato firmado com a Prefeitura de São Paulo. O investimento no novo trecho da via, de 3,36 quilômetros (contra 3,583 quilômetros do trecho antigo), foi de R$ 72.204.105,03.

Com o aumento da coleta seletiva e dos depósitos de resíduos nos Ecopontos na cidade, a tendência de resíduos despejados no aterro – atualmente de 7 mil toneladas por dia – é diminuir, o que aumentaria a vida útil do local para mais de 10 anos. “A política de resíduos sólidos é levada a sério nesta gestão”, declarou Haddad ao ressaltar a importância das obras estruturais em sua administração.

"A obra mostra o esforço das atual gestão em estabelecer uma política adequada para a destinação dos resíduos sólidos. Quando assumimos, em 2013, o aterro só tinha mais 2 anos de vida. Com a ampliação, ele ganha mais uma década de vida útil. Nele, foram investidos R$ 180 milhões, o que contribuirá para que a prefeitura economize R$ 1 bi em 10 anos. A cidade ficará tranquila, pois terá aterro para 7 mil toneladas diárias de resíduos", destacou Simão Pedro.