Principais vias e monumentos da cidade ganham iluminação por meio de LEDs

Um dos objetivos é tornar a cidade mais atrativa, diz Simão Pedro, secretário de Serviços

Dona de um dos maiores parques luminotécnicos do mundo, com cerca de 580 mil pontos, São Paulo é a primeira cidade brasileira a ter uma especificação de luminárias LED homologada para uso na iluminação pública.

Essa conquista tem contribuído para que o município, por meio do Departamento de Iluminação Pública (Ilume), órgão vinculado à Secretaria de Serviços, revitalize a iluminação das principais vias e monumentos, casos como o Corredor Norte-Sul (liga o Aeroporto de Congonhas à Praça Campos de Bagatelli), o Viaduto do Chá e o Parque do Carmo, entre outros exemplos, por meio dessa tecnologia.

O novo sistema, além de representar o que há de mais moderno em termos de iluminação, contribui para a eficientização, já que consome cerca de 50% menos de energia elétrica. Outra vantagem é que o LED (abreviatura em inglês para diodo emissor de luz) é ecologicamente correto: não contém mercúrio nem materiais a base de chumbo e cádmio, nocivos à saúde, além de poder ser reciclado.

O maior exemplo da nova iluminação está no Corredor Norte-Sul, principal ligação viária entre as regiões Norte e Sul da cidade, no trecho entre Vale do Anhangabaú e o Aeroporto de Congonhas, no qual foram instaladas 742 luminárias LED 280 Watts.

Nas vias que compreendem o entorno da Arena Itaquera, palco de abertura da Copa do Mundo, por meio de uma ação desenvolvida pelo Dersa, foram instaladas 544 luminárias com essa tecnologia. Em frente ao estádio, a Praça Luciano do Valle foi contemplada com 44 luminárias, mesmo número instalado no Parque do Carmo, segunda maior área verde da capital com 1,5 milhão de metros quadrados, das quais 32 são alimentadas por energia solar.

Nos monumentos em que as fachadas são destacadas pela iluminação, as lâmpadas de LED também estão presentes. O sistema instalado durante o mês de maio em lugares como o Monumento às Bandeiras, Biblioteca Mário de Andrade, Viaduto do Chá, Pátio do Colégio, pontes do Tatuapé, das Bandeiras e Estaiada Otávio Frias permite a alternância de cores.

Assim, as cores verde e amarela que homenagearam a Copa podem dar lugar para outras que simbolizem diversas causas sociais. O caso mais recente é o da Biblioteca Mário de Andrade que, até o final de agosto, terá sua fachada iluminada nas cores da bandeira palestina.

De acordo com o secretário de Serviços, Simão Pedro, a adoção de novas tecnologias reforça o compromisso da cidade em oferecer mais qualidade de vida aos cidadãos e torná-la mais atrativa para os turistas.