Prefeitura reúne empresas que participarão de projeto de modernização da iluminação da cidade

As 34 empresas autorizadas têm até 3 de fevereiro para apresentar estudos de modernização, otimização, expansão, operação e manutenção da infraestrutura da rede de iluminação pública

Para apresentar o projeto de modernização da rede de iluminação pública da cidade de São Paulo, a Secretaria de Serviços promoveu hoje (14), no auditório da prefeitura, um encontro com as 34 empresas autorizadas a desenvolver estudos sobre o parque luminitécnico, e, dessa forma, se habilitarem a participar da melhoria da iluminação pública do município, conforme determina o Chamamento Público, de 9 de outubro.

Com a participação do prefeito Fernando Haddad, o encontro contou com a presença de Simão Pedro, secretário de Serviços, Renato Gonçalves, secretário-adjunto de Serviços, Marcos Cruz, secretário de Finanças, Alberto Serra diretor do Ilume (departamento responsável pela iluminação pública de São Paulo), e Wilson Poit, diretor da SP Negócios, empresa que atua na estruturação de projetos de concessão e parceria público-privada do município.

De acordo com o chamamento, essas empresas têm até 3 de fevereiro de 2014 para a apresentação dos estudos de modernização, otimização, expansão, operação e manutenção da infraestrutura da rede de iluminação. O prazo máximo para a análise desses estudos é 4 de abril, o que evidencia a expectativa de que as parcerias tenham início ainda no primeiro semestre do próximo ano.

Em seu pronunciamento, Fernando Haddad disse que esse tipo de parceria é bem-vinda, pois contribuirá para tornar São Paulo mais e melhor iluminada. “Não tenham receios em trazer informações relevantes, pois tenho certeza de que as parcerias a serem firmadas na área de iluminação servirão de modelo para novas experiências em outras áreas”, disse.

Por sua vez, Simão Pedro disse que neste ano, graças a um programa de eficientização, que prevê a remodelação de 120 mil pontos (substituição de lâmpadas de vapor de mercúrio por de vapor de sódio) e a ampliação de outros 18 mil, a iluminação pública paulistana registrou um salto de qualidade. “No entanto, chegamos à conclusão de que podemos melhorar ainda mais se utilizarmos a experiência e o conhecimento da iniciativa privada, por meio de parcerias de médio e longo prazos”, enfatizou.

Os estudos a serem apresentados pelas empresas autorizadas devem ter como foco a qualidade no serviço a ser prestado. A orientação é que promovam, entre outros pontos, a melhoria do índice ou grau de iluminância implantado para níveis adequados ao tipo de via, a redução do consumo de energia elétrica, a viabilização do uso de ferramentas de Tecnologia da Informação no controle efetivo e em tempo real do comportamento da rede de iluminação pública, o controle e a medição da eficiência do serviço prestado pela luminosidade entregue e a garantia da transparência da informação e da gestão.

O sistema de iluminação pública é custeado pela Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (Cosip), estimada para este ano em R$ 271 milhões. Esse valor é pago pelo contribuinte na conta da luz – R$ 4,44 por residência e R$ 13,99 para imóveis não residenciais.