Balanço do período de chuvas Novembro a Dezembro

A Defesa Civil da Cidade de São Paulo por meio da parceria com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) informa o balanço das chuvas de verão 2016/207 de novembro até agora

De acordo com o CGE, em novembro, as temperaturas mínimas ficaram abaixo da média, enquanto as máximas ficaram dentro do esperado. A chuva fechou 23,2% acima do normal e se concentraram sobre a Zona Leste, onde o acumulado ficou em 202,6mm, ou 50% acima da média de 135,2mm. Houve pelo menos quatro ondas de frio tardias que resultaram em temperaturas mínimas e máximas abaixo do normal. A manhã do dia 20 foi a mais fria dos últimos cinco anos, com temperatura mínima média de 11,4°C.

A primeira quinzena de dezembro começou com grande variação de temperaturas e chuvas regulares. Por volta do dia 14, uma massa de ar frio atípica derrubou as temperaturas e a tarde do dia 15 foi a mais fria de todo o histórico do CGE, com a máxima de 18,2°C. Na madrugada do dia 16, o frio foi recorde para dezembro, com mínima de 11,3°C na estação meteorológica automática de Capela do Socorro, na Zona Sul.

No decorrer da segunda quinzena de dezembro uma massa de ar quente ganhou força em grande parte do Sul e Sudeste, garantindo o predomínio do sol e a elevação das temperaturas. Consequentemente, as precipitações se restringiram a pancadas no final da tarde e início da noite, o que colaborou em algumas ocasiões para eventos de chuva forte e localizada motivadas pelo calor e a entrada da brisa marítima, condição típica para a formação de chuva forte e concentradas em pequenas áreas.

Até o dia 26, as chuvas de dezembro correspondiam a 63,3% da média climatológica do mês. O mais chuvoso foi o dia 12 de dezembro, do qual o volume acumulado de 27,9mm correspondeu a 14,3% da média do mês, que é de 195,3mm.

Segundo o CGE, diferentemente do período de chuvas mais intensas de 2015/2016 provocadas pelo fenômeno El Niño, aquecimento das águas superficiais do oceano Pacífico Equatorial que provocou temperaturas e chuvas acima da média, o período atual, 2016/2017, está sendo influenciado pelo fenômeno La Niña, que é resfriamento das águas superficiais do oceano Pacífico Equatorial, com fraca intensidade.