Os dois órgãos estão capacitando seus agentes, além de servidores de Defesa Civil de outras cidades, das Subprefeituras e da Guarda Civil com informações sobre primeiros socorros, prevenção e técnicas de combate a incêndios, organização operacional e novas tecnologias de prevenção.
O treinamento tem como foco o período de estiagem e a preocupação com riscos de incêndio em áreas de vegetação, proteção ambiental permanente e parques, que podem ter incêndios provocados por balões, pontas acesas de cigarro jogadas à beira de estradas, fogueiras mal apagadas e causas naturais, além de formar uma equipe de brigadistas.
O curso teve início no Parque Anhanguera em razão de seu significado emblemático: é a maior área entre os 107 parques municipais, com 9,5 milhões de metros quadrados; por abrigar vegetação nativa de Mata Atlântica e eucaliptos remanescentes da propriedade que deu origem ao parque, o sítio Santa Fé, antiga fazenda de reflorestamento. O Anhanguera também sofreu alguns incêndios, sendo o maior deles em 2014, devido à queda de um balão que destruiu cerca de 30% da vegetação.
“As causas dos incêndios são diversas e causam danos socioambientais como poluição do ar, destruição da paisagem e desequilíbrio ecológico, entre outros fatores”, disse Domingos Leôncio Pereira, diretor da Unidade de Conservação e Proteção da Biodiversidade e Herbário, do Departamento de Parques e Áreas Verdes, da SVMA.
Você sabe a diferença entre incêndio e queimada?
Queimada é quando alguém coloca fogo para limpar o terreno, renovando o pasto ou a terra para o plantio. Muitas vezes, as queimadas saem do controle e invadem áreas vizinhas, dando origem a incêndios florestais.
Créditos
Fotos: Pedro de Souza Prata /Defesa Civil