A ação serviu de cenário para um exercício que simulou um atentado à bomba na cidade de São Paulo. Organizado pelo Hospital Israelita Albert Einstein, em parceria com a ViaQuatro, concessionária que opera a Linha 4 e outras 19 entidades municipais e estaduais, o simulado pretende testar o tempo de resposta dos serviços de emergência da cidade, a articulação e a integração entre os órgãos envolvidos.

O treinamento, desenhado por um comitê formado por representantes dos órgãos, teve formato de um atentado terrorista com a explosão de uma bomba em um dos carros de um trem da Linha 4.A atividade aconteceu em três etapas distintas. Na primeira, por volta das 7h30, houve o acionamento das equipes de emergência, que se deslocaram para a região da Estação Butantã. Nessa etapa, foram avaliados o tempo gasto no percurso, organização das equipes e posicionamento das Forças Públicas e Privadas.

A partir das 9h30, ocorreu a detonação da bomba e teve início as atividades de cada uma das entidades dentro do exercício, com acionamento das forças públicas (que já estavam no local), varredura, avaliação de estrutura, resgate e encontro de vítimas, pelos cães do canil da Guarda Civil Metropolitana, montagem de posto médico, triagem de vítimas, comunicação e encaminhamento das vítimas conforme gravidade.

As vítimas foram triadas conforme a classificação internacional de gravidade nas áreas verde (vítimas conscientes e que se locomovem sozinhas), amarela (vítimas machucadas, com consciência e condições de locomoção própria, mas sem risco de morte) e vermelha (vítimas graves).

Participaram do evento a Defesa Civil Municipal, Bombeiros, PM, SAMU, CET e outras entidades governamentais, além de especialistas do Exterior em atentado e voluntários que fizeram as vítimas.