O que devo fazer se tenho diabetes?

Em tempos de pandemia da COVID-19

No Brasil, cerca de 45% da população adulta, sofre de pelo menos uma doença crônica não transmissível (DCNT), segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). De acordo com o Inquérito de Saúde da Cidade de São Paulo – ISA Capital 2015, no município de São Paulo a prevalência de diabetes referida foi estimada em 7,4% dos indivíduos com 18 anos e mais de idade.

A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) destaca que mais de 13 milhões de pessoas vivem com a diabetes, o que corresponde a 6,9% da população nacional. Pessoas com diabetes apresentam baixa imunidade em decorrência da elevação do açúcar no sangue e por uma grande inflamação provocada pelo excesso de peso. Isso se aplica para os dois tipos de diabetes: tipo 1 e tipo 2.

É importante salientar que portadores de diabetes não tem maior risco de infecção, mas sim de maior gravidade da COVID-19. Especialmente idosos (maiores de 60 anos), que já tenham complicações da diabetes, com outras doenças concomitantes. As complicações pelo vírus são menores se a doença estiver sob controle. Os sintomas, de modo geral, serão os mesmos da população sem diabetes, como febre, tosse seca, cansaço e, em alguns casos, pneumonia. Dentre os casos que evoluíram a óbito por COVID-19 no município de São Paulo, em torno de 37% apresenta a diabetes como comorbidade, sendo, portanto, considerado fator de risco para agravamento do quadro e até óbito pela doença.

A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, lançou o Programa Cuidando de Todos –DCNT que apresenta os cuidados com as doenças crônicas, em especial a diabetes, em época de pandemia. Quem possui uma doença crônica deve ter cuidado redobrado para evitar infecções e, especialmente, a COVID-19. Conheça mais sobre o programa e veja aqui quais cuidados devem ser tomados.