Secretaria Municipal da Saúde
Secretaria Municipal da Saúde leva vacinação contra febre amarela às escolas nesta sexta (30)
O município de São Paulo realiza nesta sexta-feira (30) o segundo dia “D” de Intensificação das Ações de Prevenção das Arboviroses causadas pelo mosquito Aedes aegypti (a capital promoveu uma mobilização com 24 mil profissionais no dia 24, antecipando o dia D nacional). A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) levará a vacinação contra a febre amarela para escolas de ensino infantil, fundamental e médio da capital paulista.
Ao longo da semana, a direção das unidades escolares encaminhou aos pais e responsáveis o pedido de autorização para aplicação da vacina. Os alunos que tiverem o consentimento da família serão vacinados nesta sexta. Mais de 90 escolas participarão da iniciativa, que integra o Plano Municipal de Enfrentamento às Arboviroses, lançado neste mês.
“A conscientização sobre o combate à febre amarela entre as crianças e adolescentes é muito importante para ampliar a adesão à vacina, já que os alunos acabam repassando a informação dentro de casa”, destaca o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido.
Além da vacinação, estão sendo realizadas ações educativas sobre combate ao Aedes aegypti voltadas para alunos, profissionais da educação e comunidade escolar e o levantamento de possíveis focos de larvas em unidades escolares.
O primeiro dia “D” de Intensificação das Ações de Prevenção das Arboviroses aconteceu no último sábado (24) e contou com 555 postos de vacinação, incluindo Unidades Básicas de Saúde (UBS) e postos volantes. Para ampliar a adesão, profissionais da saúde fizeram busca ativa casa a casa. A ação somou 61.410 mil vacinas aplicadas no município, que tem agora 59,04% de cobertura vacinal. A meta é chegar a 95%.
A dose que protege contra a febre amarela continua disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Município. Para saber qual o posto de referência de seu endereço, basta consultar o Busca Saúde (http://buscasaude.prefeitura.sp.gov.br/).
Neste ano a capital paulista registrou 13 casos autóctones (adquirido no município) de febre amarela, dos quais 6 evoluíram para óbito, e 107 casos importados. Em 2017 não houve nenhum caso autóctone e 28 importados.