O Sistema Único de Saúde (SUS) foi eleito pelos paulistanos, pelo terceiro ano consecutivo, como o melhor serviço público da cidade de São Paulo. É o que mostra o resultado da pesquisa Datafolha publicada na edição desta sexta-feira (28) do jornal Folha de S.Paulo. Nesta edição, a rede municipal de saúde da capital paulista foi mencionada por 15% dos entrevistados.
“É muito gratificante para a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), pelo terceiro ano consecutivo, a população eleger o SUS como o melhor serviço público de saúde da capital. Este reconhecimento aponta que estamos no caminho certo, que nossos esforços têm impactado positivamente a vida das pessoas. Nós agradecemos imensamente ao prefeito Ricardo Nunes, que tem investido fortemente na qualificação dos nossos equipamentos e não mede esforços para ampliar e melhorar os serviços, disponibilizando recursos para a abertura de novos equipamentos à população. Agradeço também a todos os que fazem o SUS na capital e, principalmente, aos servidores e aos profissionais empenhados diariamente na busca de aprimoramento do atendimento, renovando ações e garantindo o acesso à saúde da nossa população”, afirmou o secretário municipal da saúde, Luiz Carlos Zamarco.
O SUS de São Paulo ganhou ainda mais notoriedade após a pandemia de Covid-19. Em 2020, as referências à saúde municipal, incluindo equipamentos como Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e outros termos popularmente conhecidos como "postos de saúde", somaram 16% (sendo 6% somente para o SUS). Em 2021 foram 23% de menções ao serviço (13% para o SUS), enquanto em 2022 foram 22% (11% para o SUS).
Na publicação deste ano, o veículo destacou o empenho da rede em informatizar o cuidado em saúde no contexto da Atenção Básica, mostrando os avanços da prefeitura por meio de aplicações e funcionalidades digitais como o aplicativo e-saúdeSP, que fortalece iniciativas como o Programa de Automonitoramento Glicêmico (Pamg), que atende aproximadamente 128 mil pacientes com diabetes mellitus (DM) insulinodependentes no município, fornecendo inclusive insumos para o monitoramento dos índices de glicemia capilar diretamente de casa. No último trimestre de 2022, foi iniciado o projeto-piloto de compartilhamento de informações de pacientes do Pamg entre unidades e profissionais da rede por meio do e-saúdeSP.
"Na prática, o paciente faz a medição dos índices glicêmicos em casa, enquanto a leitura do glicosímetro é feita pelo médico diretamente do consultório informatizado da UBS e/ou AMA, que integra os dados dos sistemas de informação do município e do Ministério da Saúde”, explica Marcelo Takano, coordenador-geral do Avança Saúde SP.
e-saúdeSP
Lançado em junho de 2020 o aplicativo e-saúdeSP funciona como um prontuário eletrônico da população paulistana. Além dos dados dos pacientes, o aplicativo da SMS possibilita ao cidadão e aos profissionais de saúde a integração dos resultados dos exames laboratoriais e de imagem realizados nos equipamentos do município. A plataforma, disponível para download em sistemas Android e iOS, disponibiliza também os agendamentos realizados, informações sobre a vacinação contra a Covid-19 e telemedicina.
Desde o seu lançamento até o início de março deste ano, 2,71 milhões de usuários se cadastraram na plataforma, foram mais de 15,2 milhões de acessos e 3,63 milhões de downloads. Desde então, foram realizados 1.590.000 atendimentos, incluindo telemonitoramento e teleconsultas, por meio do aplicativo. Também foram realizados 59.548 atendimentos pela Central @Covid, voltada para atendimento espontâneo de sintomáticos respiratórios para orientação ou teleatendimento, se necessário.
Unidades entregues e obras em andamento
Em 2016, o município contava com apenas 451 UBSs, três UPAs e 20 hospitais municipais, contando com o Hospital do Servidor Público Municipal (HSPM). Desde 2017 foram entregues 20 novas UPAs. Além disso, nos últimos dois anos a gestão municipal entregou dez novos hospitais à população.
De janeiro de 2018 até dezembro de 2022, foram realizadas mais de 500 reformas, 45 construções e 107 reequipagens, um aumento de 600% só na Atenção Primária do município. Até dezembro de 2022, 87 obras foram entregues, em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), entre construções e reformas de pequeno e grande porte.
A SMS investiu na ampliação e reestruturação dos hospitais, das UBSs, das UPAs, dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), entre outros. As Unidades de Cuidados Continuados Integrados (UCCIs), Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs) e Centros Especializados em Reabilitação (CERs) também receberam recursos para obras de melhorias.
Com isso, a rede municipal de saúde de São Paulo conta hoje com 1.027 equipamentos distribuídos em todas as regiões da cidade. Ao todo são 470 UBSs, das quais 80 são Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas; 30 Hospitais Municipais (HMs); nove AMAs 12h; 13 AMAs 24h; 14 AMAs Especialidades (AMA-Es); 17 Hospitais Dia (HDs); 14 Ambulatórios de Especialidades (AEs); 12 Pronto-socorros (PSs) e Pronto Atendimentos (PAs); 23 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs); 48 Serviços de Atenção Domiciliar (SADs); 13 Unidades de Referência da Saúde do Idoso (Ursis); seis Centros de Referência da Saúde do Trabalhador (CRSTs); seis equipamentos de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Pics); sete Unidades de Apoio Diagnóstico e Terapia e quatro outros estabelecimentos especializados; além de outros 216 equipamentos de saúde mental, 27 equipamentos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)/Aids, 36 de saúde bucal, 32 de reabilitação e 30 de vigilância em saúde, entre outros. Atualmente, a rede conta com 104 mil profissionais com 18,7 mil médicos ao todo, entre contratados diretamente pela secretaria e pelas Organizações Sociais de Saúde (OSSs).
A lista com o nome, endereço e telefone de cada unidade pode ser acessada no site da SMS.