Alzheimer canino acomete principalmente cães idosos acima de sete anos

A doença não tem cura, mas quando diagnosticada precocemente e tratada adequadamente, consegue melhorar a qualidade de vida dos animais

Cães e gatos são animais sencientes, ou seja, capazes de sentir sensações e sentimentos de forma consciente. Portanto, assim como os humanos, os pets também possuem memória, podendo ser vítimas de doenças degenerativas como por exemplo o Alzheimer.

O Alzheimer canino, conhecido clinicamente como síndrome da disfunção cognitiva, é uma doença progressiva neurodegenerativa, que acomete principalmente cães acima de sete anos. Quanto maior a idade do animal, maior a probabilidade de ser acometido. Embora sejam menos estudados do que os cães, os gatos também podem ser diagnosticados com a condição.

A doença acomete o sistema nervoso central, fazendo com que o animal apresente sintomas como:

• perda de memória;
• dificuldade de aprendizado;
• comportamento estranho (se perder no ambiente onde vive, andar em círculos, ficar preso em cantos);
• diminuição da interação social;
• ansiedade.

A síndrome da disfunção cognitiva não tem cura, mas se for diagnosticada precocemente, é possível retardar os sintomas, a fim de proporcionar uma melhora na qualidade de vida dos animais e dos tutores, uma vez que essa doença também impacta o dia a dia da família.

Para diagnosticar se o cão ou gato tem Alzheimer, primeiro passo é descartar uma série de outras doenças. Isso porque um animal idoso pode apresentar outras comorbidades que fazem parte do envelhecimento.

O tratamento é medicamentoso, junto com suplementos nutracêuticos e estímulos cognitivos. As causas dessa síndrome ainda são desconhecidas, mas o tutor pode enriquecer o ambiente onde o animal vive, para estimular esse animal desde cedo e aumentar a chance de protelar o aparecimento da doença.