Cosap reforça a importância da adoção responsável de animais de estimação

A guarda responsável inclui alimentação adequada, água, higiene, vacinação, carinho e uma série de fatores que proporcionem saúde e bem-estar ao pet

A convivência com um animal de estimação é capaz de trazer inúmeros benefícios para a saúde. Mas também é importante ter em mente que adotar um pet requer planejamento em longo prazo, já que cães e gatos, por exemplo, podem viver bastante tempo.

Não basta ter apenas a intenção de adotar, é necessário que o possível tutor se comprometa com algumas responsabilidades fundamentais para garantir a qualidade de vida e o bem-estar do animal.

A Coordenadoria de Saúde e Proteção ao Animal Doméstico (Cosap) orienta sobre a guarda responsável, um conjunto de regras básicas que devem ser seguidas pela família que decide adotar. Isso inclui alimentação adequada, água, higiene, vacinação, evitar fugas, cuidados médico-veterinários, atenção e muito carinho.

“O animal precisa sair daqui para ter uma vida melhor e, muitas vezes, as pessoas nem sabem da importância dessas coisas, então nosso papel é orientar”, explica Analy Xavier, coordenadora da Cosap.

Como adotar

Os interessados em adotar um animal de estimação podem buscar o serviço “Adotar cães e gatos” no menu do Portal 156, que dá acesso a uma galeria de fotos dos pets que estão esperando por um lar, como é o caso da Felícia, uma gata com um pouco mais de um ano de idade que embora seja tímida, assim que cria intimidade aceita colo e muito carinho.

Os animais disponíveis para adoção estão devidamente vacinados, vermifugados, castrados, identificados por microchip e possuem Registro Geral do Animal (RGA), conforme Lei Municipal nº 13.131/01.

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No site, o futuro tutor precisa preencher todas as informações que são solicitadas no formulário, como as de perfil e sobre a casa onde mora. “Isso é importante porque para adotar um gato, por exemplo, a propriedade precisa ter tela. Não podemos liberar um animal para ir para um local que ele possa correr algum risco”, pondera Analy.

Uma vez que essa etapa avança, se não houver nenhuma incompatibilidade, é feito o agendamento da visita para que o futuro tutor possa conhecer o animal e levá-lo para casa. Nesta visita, o cidadão deverá levar uma coleira se for adotar um cão ou uma caixa de transporte, caso vá adotar um gato.

“Em alguns casos, a equipe de veterinários faz uma visita prévia no imóvel, caso seja um animal que tem um perfil um pouco mais forte ou que precisa ser ‘filho único’. Então precisamos fazer essa vistoria para ver se isso é possível”, ressalta a coordenadora da Cosap.

Além disso, o tutor também precisa apresentar o Registro Geral (RG) e Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), comprovante de residência recente (dos últimos três meses) e pagar uma taxa pública de R$ 29,30.