Capital antecipa para quatro meses intervalo para recebimento do reforço da vacina antiCovid

Prefeitura mantém uso de máscara obrigatório e suspende Réveillon da Paulista

A Prefeitura de São Paulo informa que o Comitê Científico do Coronavírus do Estado de São Paulo atendeu ao pedido da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) para reduzir o intervalo da dose de reforço da vacina antiCovid, de cinco para quatro meses, a partir da tarde desta quinta-feira (2).

Com isso, os maiores de 18 anos de idade, que tomaram a segunda dose dos imunizantes contra a Covid-19 há pelo menos quatro meses, já podem comparecer aos postos de vacinação da cidade. Com a nova diretriz, cerca de 1,2 milhão de paulistanos ficam aptos a receber a dose adicional.

"Considerando que cabe ao poder público local a responsabilidade do monitoramento e adoção de novas medidas que visem à manutenção da estabilidade da pandemia na cidade, as estratégias adotadas fazem parte de um esforço para que não haja uma aceleração do número de casos e internações no município, após o surgimento da variante ômicron", disse Edson Aparecido, secretário municipal da Saúde.

Para acelerar ainda mais a vacinação na cidade de São Paulo, neste sábado (4), os megapostos, Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas estarão abertos para vacinação. Os drive-thrus e as farmácias parceiras não funcionam, porém, as equipes vão fazer busca ativa de faltosos.

Também nesta quinta-feira, após a entrega do estudo elaborado pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), a Prefeitura de São Paulo anunciou a manutenção da obrigatoriedade do uso de máscaras em locais abertos ou fechados por tempo indeterminado. Por sua vez, a gestão municipal suspendeu a festa do Réveillon da avenida Paulista.

Com o surgimento da variante ômicron, a SMS reforçou seus processos de trabalho, que consistem no fortalecimento da vigilância genômica para a identificação da circulação da nova variante, reafirmação das orientações do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) referentes às medidas não farmacológicas (como uso de máscara, higienização frequente das mãos e distanciamento), orientação de isolamento de pacientes e familiares, a importância da quarentena para pacientes e comunicantes, além de estipular os critérios na avaliação de suspeitos e observação de condições clínicas.