Capital volta para a fase vermelha a partir de segunda-feira (12)

Todos os serviços de saúde da cidade funcionarão normalmente

A cidade de São Paulo adotou as orientações previstas na reclassificação do Plano São Paulo e a partir de segunda-feira (12) passa da fase emergencial para a fase vermelha, ainda com restrições em serviços, mas com flexibilização para o funcionamento de alguns setores. Desde o dia 15 de março, a capital está na fase emergencial, a mais restritiva do plano.

Todos os serviços de saúde da cidade funcionarão normalmente. A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) recomenda que a população redobre os cuidados para evitar contaminação pelo coronavírus, como uso correto da máscara, higienização das mãos e, principalmente, o distanciamento social, evitando aglomerações.

Na mudança para a fase vermelha, o comércio não essencial e os shoppings centers continuam fechados. O toque de recolher das 20h às 5h será mantido e cerimônias religiosas coletivas estão proibidas. Salões de beleza, barbearias e academias também não podem abrir.

LEIA TAMBÉM: Prefeitura chama atenção para gravidade da Covid-19 em nova campanha

Haverá flexibilização para a retirada de produtos pelo consumidor diretamente nos locais de venda, como restaurantes e outras atividades de alimentação. O atendimento presencial e venda no local continuam proibidos em todos os estabelecimentos.

Consideradas serviços essenciais, as lojas de material de construção podem retomar o atendimento presencial seguindo protocolos sanitários e de segurança. Também estão liberados os campeonatos esportivos profissionais já a partir desta sexta-feira (9).

Hospitais veterinários
Na fase vermelha, o atendimento nos hospitais veterinários públicos é exclusivo às urgências e emergências com limitação de acesso a apenas um munícipe por animal. Durante o período, não ocorrerá distribuição de senhas para outros atendimentos e as cirurgias eletivas estarão suspensas. A triagem para os atendimentos de urgência e emergência estará disponível de segunda a sexta-feira, a partir das 6h30.

Os casos urgentes são aqueles entendidos como uma situação clínica ou cirúrgica, sem risco de morte iminente, mas que se não for tratada, pode evoluir para um quadro mais grave, como tumores com feridas, icterícia (animal amarelado) e secreção na região genital (no caso de fêmeas).

Como emergência, são identificados os casos que implicam risco imediato de morte, que exigem tratamento nos primeiros momentos após sua constatação (atropelamento, hemorragia ativa, convulsão, perda de consciência, falta de ar e gato que para de urinar).

A Coordenadoria de Saúde e Proteção ao Animal Doméstico (Cosap) reforça, ainda, que todos os cuidados individuais para evitar a contaminação pelo coronavírus sejam adotados, como uso de máscara e álcool em gel, distanciamento social e, principalmente, evitar aglomerações. Pessoas do grupo de risco devem evitar sair de casa.