Secretaria Municipal da Saúde

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Quinta-feira, 25 de Março de 2021 | Horário: 14:44

Capital amplia vacinação para profissionais da saúde, pessoas em situação de rua e trabalhadores de cemitérios

Cidade de São Paulo terá 19 miniusinas de oxigênio e novos leitos abertos para tratamento de Covid-19 e outras doenças

A vacinação contra a Covid-19 para profissionais da saúde será ampliada na cidade de São Paulo a partir de segunda-feira (29). O anúncio foi feito nesta quinta-feira (25) durante coletiva de imprensa na Prefeitura para detalhar novas medidas de enfrentamento à pandemia de coronavírus na capital.

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) incluiu os trabalhadores com 53 anos ou mais nas seguintes categorias na campanha de vacinação: médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, biólogos, biomédicos, técnicos de laboratórios, farmacêuticos, odontólogos, fonoaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais, profissionais de educação física e médicos veterinários.

Além dos profissionais da saúde, a SMS também vai estender a vacinação para pessoas em situação de rua cadastrados nos centros de acolhida, trabalhadores no atendimento a vulneráveis dos equipamentos públicos da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) e da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) e profissionais que atuam nos cemitérios públicos e privados da capital.

“Com esse esforço conseguimos avançar numa categoria imprescindível no enfretamento da pandemia”, disse o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido. Todos esses grupos começam a receber a primeira dose da vacina a partir de segunda-feira (29) em uma das 468 Unidades Básicas de Saúde (UBS). A vacinação das pessoas em situação de rua será realizada pelos agentes do programa Consultório na Rua com a ONG Bompar.

Usinas de oxigênio
O secretário também anunciou a instalação de 19 miniusinas geradoras de oxigênio capazes de produzir até nove mil metros cúbicos de oxigênio por dia, que representam 900 cilindros diários. A medida representa um investimento de R$ 9.536.720,00, com retorno do capital em três anos, e assegura a operação de 596 leitos de enfermaria e 211 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Hospitais Municipais, Hospitais Dia e Unidades de Pronto Atendimento (UPA) da rede municipal.

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Até 15 de abril está prevista a entrega das usinas que vão beneficiar seis unidades: HM Capela do Socorro, HM Sorocabana, UPA Jabaquara, Hospital Dia Tito Lopes, Hospital Dia Flávio Gianotti e Hospital Dia M’Boi Mirim I. E em até 30 de abril, serão mais 12: HD Itaim Paulista, HD São Mateus – Tietê II, HD São Miguel, HD Brasilândia, HD Butantã, HD Lapa, HD Mooca, HD Penha, HD Vila Prudente, HD Campo Limpo, HD Cidade Ademar e HD M’Boi Mirim I.

Outros 400 cilindros recebidos pela Secretaria Municipal da Saúde que foram doados pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) serão já utilizados no atendimento inicial a pacientes de Covid-19 nas AMAS, UPAs e Hospitais Dia.

Novos leitos
Em outra medida de enfrentamento à pandemia, a cidade de São Paulo abrirá mais leitos de UTI e enfermaria exclusivos para Covid-19 e também para tratamento de outras doenças. Referenciados para Covid, a capital terá 60 leitos de UTI e 180 de enfermaria.

Do total, 20 leitos de terapia intensiva e os 180 de enfermaria vão funcionar em um dos pavimentos da unidade Vergueiro da Uninove a partir do dia 5 de abril. Outros 40 leitos de UTI serão instalados em uma construção modular e permanente no Hospital Santa Catarina com apoio de um pool de empresas formado por Gerdau, Banco BTG, Suzano e Península. A previsão de entrega é para o final do mês de abril.

A outra parte dos leitos, chamados não-Covid, compreende 55 vagas que serão disponibilizadas na Universidade Corporativa Comendadeira Helena Lundgren, na Estrada do Campo Limpo. Os 15 primeiros leitos serão abertos no início de abril e a entrega total é prevista em 30 dias. “Um reforço importante para desafogar outros hospitais da nossa rede”, detalhou.

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