Gestantes poderão garantir vaga em creche com Programa Mãe Paulistana

As mulheres que fizerem o pré-natal completo na rede pública terão a vaga para seu filho em prioridade

A partir de 2021, as gestantes que fizerem o pré-natal completo na rede pública de saúde poderão acessar vaga para o bebê numa das creches da cidade. A novidade faz parte do Programa Mãe Paulistana Creche, uma iniciativa conjunta das secretarias municipais da Saúde e da Educação. Para ter acesso, a mãe deverá manifestar o interesse pela vaga de creche assim que se cadastrar na Unidade Básica de Saúde (UBS).

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) colhe as informações com as gestantes em pré-natal e repassa para a Secretaria Municipal da Educação (SME) dar andamento ao processo e ofertar a vaga. A criança poderá frequentar a creche conforme orientações de SME.

O acesso à vaga será facilitado pois a gestante encontra-se também sob acompanhamento médico no Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo a consulta de puerpério e a primeira ida do recém-nascido ao médico. O agendamento dessas consultas é feito no momento da alta hospitalar. Segundo a SMS, de dezembro de 2019 até setembro de 2020 foram agendadas 54,9 mil consultas de pós-parto e 51,3 mil de recém-nascidos.

A modalidade creche é um benefício a mais do Programa Mãe Paulistana, que tem como prioridade a redução da mortalidade materna e infantil na cidade de São Paulo. O programa oferece assistência durante o pré-natal, acompanhamento da criança até os dois anos de idade, enxoval e passe livre para a mãe poder fazer exames e consultas da criança.

Espaço família e humanização
O nascimento do bebê é um momento único para a família, e, sempre que possível, deverá estar presente na chegada do novo membro. Para humanizar ainda mais a participação dos familiares, a Secretaria da Saúde está investindo na adequação das maternidades municipais com a criação do Espaço Família.

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Os ambientes receberam janelas e visores que possibilitam a participação da família durante o nascimento do bebê. As melhorias já foram instaladas em sete maternidades: Campo Limpo, M’Boi Mirim, Hospital Ignácio Proença Gouvêa, Tide Setúbal, Ermelino Matarazzo, Hospital Pirituba Hungria e Hospital Maternidade Mário Degni.

Além das 16 maternidades municipais, existem na cidade de São Paulo duas casas de parto natural humanizado, a Casa de Parto Ângela e a Casa de Parto Sapopemba. As 468 Unidades Básicas de Saúde da capital são a porta de entrada para o atendimento das mulheres na rede pública de saúde, com prevenção do câncer do colo do útero e de mama, saúde sexual e reprodutiva, climatério, violência sexual e obstetrícia.

Outro serviço importante é o passe livre no transporte coletivo para a mãe poder levar o bebê a consultas, exames e atendimento hospitalar, concedido até os dois anos de vida da criança.