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Domingo, 20 de Dezembro de 2020 | Horário: 10:30

Dezembro Laranja alerta para o câncer de pele

Campanha criada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia atua na prevenção do tumor de maior incidência no Brasil

O sol é fonte de energia vital e essencial para a nossa saúde e bem-estar, potencializa a absorção de vitamina D, fortalece os ossos, melhora o humor e a qualidade do sono e até diminui a depressão. Mas o excesso de exposição aos raios solares é extremamente nocivo ao corpo humano e leva ao câncer.

O câncer de pele é o tipo da doença mais incidente no Brasil. Segundo dados oficiais, são cerca de 180 mil casos por ano. Mas quando descoberto no início, tem mais de 90% de chances de cura. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2020 a estimativa é de 8.450 novos casos no país.

Desde 2014, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promove o Dezembro Laranja, que integra a Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele e visa informar a população sobre as principais formas de prevenção e na orientação da procura por um médico especializado para diagnóstico e tratamento.

Embora o câncer de pele seja o mais frequente no Brasil e corresponda a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país, o melanoma representa apenas 3% das neoplasias malignas do órgão. É o tipo mais grave devido à alta possibilidade de provocar metástase, que é a disseminação do câncer para outros órgãos.

Em decorrência da pandemia do novo coronavírus, a ação da SBD será feita exclusivamente no formato digital. O tema escolhido em 2020 enfatiza que câncer de pele é coisa séria e que a conscientização deve começar na infância.

Os hábitos de exposição solar precoce são capazes de influenciar tanto no envelhecimento quanto no desenvolvimento do câncer de pele. Por isso, é importante que os pequenos tenham conhecimento, desde cedo, da necessidade de cuidar da pele a partir de hábitos de fotoproteção:

- Usar óculos de sol e blusas com proteção UV, bonés ou chapéus;
- Preferir a sombra para brincar;
- Evitar a exposição solar entre 9h e 15h;
- Utilizar filtro solar com FPS igual ou superior a 30, reaplicando a cada duas horas ou sempre que houver contato com a água.

O que aumenta o risco?
- Exposição prolongada e repetida ao sol (raios ultravioletas - UV), principalmente na infância e adolescência;
- Exposição a câmeras de bronzeamento artificial;
- Pele e olhos claros, com cabelos ruivos ou loiros, ou albinismo;
- Histórico familiar ou pessoal de câncer de pele.

Tipos de câncer de pele mais comuns

Carcinoma basocelular - Se manifesta por lesões elevadas peroladas, brilhantes ou escurecidas que crescem lentamente e sangram com facilidade. É o câncer de pele mais frequente na população e corresponde a cerca de 70% dos casos.

Carcinoma espinocelular - Caracterizado por lesões verrucosas ou feridas doloridas e com sangramentos, que não cicatrizam depois de seis semanas. É o segundo tipo de câncer de pele de maior incidência no ser humano e equivale a mais ou menos 20% dos casos da doença.

Melanoma - É caracterizado por pintas ou manchas escuras que crescem e mudam de cor e formato rapidamente. As lesões também podem vir acompanhadas de sangramento. Apesar de corresponder a apenas cerca de 10% dos casos, é o câncer de pele mais grave, pois pode provocar metástase rapidamente e levar à morte.

O diagnóstico precoce desse tipo de câncer possibilita melhor resultado em seu tratamento e deve ser buscado com a investigação de sinais e sintomas como o aparecimento de uma pinta escura de bordas irregulares acompanhada de coceira e descamação ou com alterações em uma pinta já existente, que venha a aumentar de tamanho, mudar sua cor e forma, passando a apresentar bordas irregulares.

Uma regra adotada internacionalmente é a do “ABCDE”, que aponta sinais sugestivos de tumor de pele do tipo melanoma:

Assimetria: uma metade do sinal é diferente da outra.

Bordas irregulares: contorno mal definido

Cor variável: presença de várias cores (preta, castanha, branca, avermelhada ou azul) em uma mesma lesão

Diâmetro: maior que 6 milímetros

Evolução: mudanças de tamanho, forma ou cor observadas com o tempo.

Na maior parte das vezes, alterações como estas na pele não são causadas por câncer, mas é importante que elas sejam investigadas por um médico dermatologista ou oncologista.

 

 

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