Cidade de São Paulo é premiada pela diminuição de casos de sífilis congênita

Prêmio concedido pelo governo do Estado reconhece a redução dos casos de transmissão da bactéria da mãe para o bebê no município

#PraCegoVer: Profissionais da Secretaria Municipal da Saúde posam para foto, enquanto uma das funcionárias segura o prêmio.

Profissionais da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo recebem o Prêmio Luiza Matida

Por Pedro Malavolta

A cidade de São Paulo recebeu, na tarde de terça-feira (22/10), o Prêmio Luiza Matida pela diminuição dos casos de sífilis congênita, quando há transmissão da bactéria da mãe para o bebê.

Concedido pelo Programa Estadual Infecções Sexualmente Transmissíveis/Aids de São Paulo, o reconhecimento é pela redução em 2% da taxa de novos casos de sífilis congênita para 100 mil habitantes e pela ampliação da taxa de detecção de sífilis adquirida na gestação para 14%, entre 2016 e 2017.

A sífilis adquirida na gestação é curável e a sífilis congênita totalmente evitável."Esse prêmio representa todo o esforço que uma série de profissionais da Secretaria Municipal da Saúde faz para o enfrentamento da sífilis em gestante e congênita na cidade de São Paulo, é um trabalho contínuo", afirma a coordenadora do PM DST/Aids, Cristina Abbate.
A premiação aconteceu durante a 10ª Jornada Paulista de Doenças Sexualmente Transmissíveis e 4ª Semana Paulista de Mobilização Contra a Sífilis, entre 21 e 22 de outubro, em São Paulo.

O nome dessa premiação é uma homenagem à médica pediatra e sanitarista Luiza Harunari Matida. Falecida em 2014, ela foi uma das responsáveis pela elaboração das políticas e ações de controle da sífilis no estado de São Paulo e trabalhou por 20 anos no Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS-SP da Secretaria de Estado da Saúde.