Programa Municipal de DST/Aids de São Paulo apresenta "Consultório na Rua" no 35º Congresso Nacional de Secretarias Municipais

Evento de 02 a 05 de julho, em Brasília, reúne experiências positivas em saúde pública

#PraCegoVer: Na foto, temos as duas representantes da secretaria municipal da saúde para DST/Aids em frente ao painel com o logo do congresso

Dra. Zarifa Khoury (PM DST/AIDS) e Salete Monteiro (Coordenadoria Regional de Saúde - Centro) participam do CONASEMS em Brasília. 

Por Thiago Pássaro

A capital brasileira recebe entre os dias 02 e 05 de julho o 35º Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), evento do qual o Programa Municipal de DST/Aids, da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo, participa com a apresentação do trabalho “Consultório na Rua: uma ampliação da abordagem das pessoas vivendo com HIV/Aids focando a adesão”. De autoria de Valdir Monteiro Pinto, Robinson Fernandes de Camargo, Joselita Maria de Magalhães Caraciolo, Zarifa Khoury, Maria Stella Dantas e Elcio Magdalena Giovani, todos médicos do PM DST/Aids, além da Maria Cristina Abbate, coordenadora do programa.

O trabalho selecionado entre os 47 melhores relatos do 33º Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo (COSEMS), em março último, em Águas de Lindóia. Na ocasião, 10 resumos receberam o 9º Prêmio David Capistrano, outros 10 receberam menção honrosa e mais 27 trabalhos foram escolhidos para serem enviados ao congresso nacional.

Nesse conteúdo, a equipe detalha a parceria entre o PM DST/Aids e a equipe do Consultório na Rua, projeto da SMS de assistência integral às pessoas em situação de rua. Os autores concluem que essa articulação é fundamental para que esse grupo populacional mais vulnerável tenha uma melhor adesão ao tratamento de HIV.

“A adesão mostra-se como o maior indicador de eficácia e sucesso terapêutico no tratamento das pessoas que vivem com o vírus HIV, resultando na melhora imunológica, redução das lesões teciduais provocadas pelo vírus e na redução da emergência de infecções oportunistas”, ressalta o trabalho que será apresentado no CONASEMS.

A médica Zarifa Khoury, que representará o programa de DST/Aids da capital paulista em Brasília, complementa. "Isso também faz com que as pessoas vivendo com HIV cheguem à carga viral indetectável, quando a quantidade de vírus no sangue fica bem baixa. Se permanecer por seis meses indetectável, o vírus não é mais transmitido durante as relações sexuais. É o que a gente chama de indetectável igual a intransmissível, o I=I, explica.

O relato do PM DST/Aids concorre ao prêmio da 16ª Mostra Brasil Aqui Tem SUS, nas categorias de melhor trabalho por região e voto popular. Mais informações sobre o CONASEMS podem ser acessadas no site oficial do evento.