Capital inicia segunda etapa da vacinação contra a gripe nesta segunda-feira (22)

Segunda etapa da campanha tem como público-alvo idosos, portadores de doenças crônicas, professores, profissionais da saúde, funcionários do sistema prisional e população privada de liberdade. Pessoas com HIV podem encontrar a dose da vacina nos também SAEs

Colaborou Thiago Pássaro

A Secretaria Municipal da Saúde inicia nesta segunda-feira (22), a segunda etapa da campanha de vacinação contra Influenza. A vacina está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) da capital e protege contra três subtipos do vírus da gripe (H1N1, H3N2 e Influenza B). É destinada aos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde, compostos por pessoas mais propensas a desenvolver complicações causadas pelo vírus influenza.

A campanha acontece anualmente, pois a proteção conferida pela vacinação é de aproximadamente um ano e a dose é ofertada nos meses que antecedem o inverno, quando a circulação do vírus é mais intensa. Em 2018, a cobertura entre os chamados grupos elegíveis foi de 81,5%. A meta é chegar a 90% de adesão, ou seja, 3,5 milhões de pessoas.

De 22 de abril até 31 de maio (data prevista para o término da ação), devem se vacinar os trabalhadores da área de saúde, povos indígenas, pessoas com 60 anos ou mais de idade, pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais, professores (escolas públicas e privadas), adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, o efetivo de policiais civis, militares, bombeiros e membros ativos das Forças Armadas. Durante todo o período da campanha, ocorre a atualização da caderneta de vacinação de crianças, gestantes e puérperas, que compõem o grupo de vacinação da primeira fase iniciada no dia 10 de abril.

Serviço de atenção especializada vacina pessoas com HIV/Aids

Desde o último dia 10, a vacina contra a gripe já está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e agora também nos 16 Serviços de Atenção Especializada (SAEs) em infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Veja aqui os endereços dos serviços. Para se vacinar é preciso levar documento com foto e, se possível, a carteira de vacinação e cartão SUS. Pessoas que vivem com doenças crônicas, incluindo HIV/Aids, devem levar a receita da medicação que faz uso com data dos últimos seis meses ou prescrição médica para se vacinar nas UBS; nos SAEs, as pessoas vivendo com HIV/Aids não precisam da prescrição médica.“A vacina não apresenta qualquer contraindicação para as pessoas com HIV/Aids. Ela inclusive evita que a pessoa tenha complicações com infecções secundárias”, diz a doutora Zarifa Khoury, da equipe de assistência do Programa Municipal DST/Aids (PM DST/Aids, da SMS.

A dose protege contra três subtipos do vírus da gripe (H1N1, H3N2 e Influenza B) e é destinada aos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde, compostos por pessoas mais propensas a desenvolver complicações causadas pelo vírus influenza. Como acontece anualmente, a campanha é realizada nos meses anteriores ao inverno, quando a circulação do vírus é mais intensa.

Vacina é segura

A coordenadora do Programa Municipal de Imunizações (PMI), da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo, Maria Lígia Nerger, explica que a vacina influenza é segura e que os rumores de que ela causa gripe não são verdadeiros.

“Há boatos de que a vacina provoca a gripe ao invés de preveni-la, mas essa informação é incorreta, já que a dose aplicada nas UBSs é composta por partículas de vírus morto, o que inviabiliza a contaminação. Uma parcela muito pequena da população vacinada pode apresentar febre baixa ou mal-estar alguns dias após receber a vacina, o que não contraindica a vacinação”, orienta a coordenadora.

Para se vacinar, é preciso levar documento de identificação e, se possível, a carteira de vacinação e cartão SUS até a unidade mais próxima. Os profissionais de saúde, da educação, do efetivo de policiais civis, militares, bombeiros e dos membros ativos das Forças Armadas precisam apresentar holerite ou crachá de identificação. Portadores de doenças crônicas e outras comorbidades devem levar a receita da medicação que faz uso com data dos últimos seis meses ou prescrição médica.

Para pessoas que já tiveram alergia grave em doses anteriores ou a algum componente da vacina, recomenda-se realizar avaliação médica criteriosa sobre risco-benefício da vacina antes da administração de uma nova dose. Pessoas com febre alta recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do quadro.