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Terça-feira, 18 de Dezembro de 2018 | Horário: 16:53

Saúde Municipal alerta sobre os cuidados com os alimentos no fim do ano

Produtos mal acondicionados, sem rastreabilidade e em temperatura inadequada são os principais pontos levantados pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), da SMS

A Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo, faz um alerta especial para o consumo de alimentos neste período do ano, em que as temperaturas são mais altas e as ofertas no comércio crescem com a chegada das festas de Natal e Ano Novo. O acondicionamento, a temperatura e a rastreabilidade dos alimentos estão entre as principais questões apontadas pelas autoridades sanitárias.

As altas temperaturas dos primeiros e últimos meses do ano, no verão, fazem com que os alimentos se deteriorem mais rápido que o normal, e estes, quando mal acondicionados e/ou refrigerados, podem fazer com que se multipliquem micro-organismos causadores de doenças com sintomas bem conhecidos: diarreia, vômito, náuseas, e dores abdominais.

Em bares, lanchonetes, restaurantes e quiosques, é de suma importância observar a organização das instalações, as condições de higiene dos funcionários e a temperatura dos alimentos perecíveis que necessitem de congelamento ou refrigeração. “É importante prestar atenção na temperatura de queijos, pescados, iogurtes e carnes, por exemplo. Além disso, notar se há presença de moscas, outros insetos ou pragas na área de venda ou exposição”, comenta a Dra. Andrea Boanova, analista de saúde e médica veterinária da Covisa.

O consumo de gelo também aumenta naturalmente durante o verão, e a luta para se refrescar algumas vezes faz as pessoas não darem a devida atenção a algo que parece sem muita importância. O gelo utilizado pelos estabelecimentos deve ser industrializado ou feito a partir de água potável, e estar armazenado em embalagens ou em recipientes devidamente fechados, higienizados e separados de outros alimentos.

Outra questão que deve ser levada em conta no caso dos alimentos a granel, e que vale para quem é comerciante, é manter a quantidade suficiente de produto em exposição para a venda; aos consumidores, vale procurar por estabelecimentos com boa rotatividade na venda destes produtos, diminuindo o tempo de exposição e inibindo as chances de criação e proliferação de fungos muitas vezes invisíveis.

Para garantir uma comida preparada da maneira adequada e diminuir os riscos de contaminação, além de economizar, muita gente opta por fazer o próprio lanche para o passeio, piquenique ou viagem. Nestes casos, a Covisa reforça que:
• Quanto mais próximo do consumo o alimento for preparado, melhor;
• É importante evitar a utilização de alimentos muito perecíveis, como os patês e os queijos, por exemplo;
• Dar preferência para barras de cereais, frutas e sucos acondicionados em embalagens tetra pack;
• Manter sempre os alimentos em recipientes bem tampados e protegidos do sol;
• Produtos que necessitam de refrigeração devem estar dentro de caixas isotérmicas abastecidas com gelo.

Sobretudo, e não apenas durante o verão, é importante observar a rastreabilidade dos produtos, principalmente daqueles vendidos a granel, como as frutas secas e oleaginosas. Segundo a Dra. Andrea, todas as embalagens devem ser etiquetadas com as informações de validade, lote e origem.

“No caso dos alimentos vendidos fracionados, como as nozes, as ameixas secas e amendoins, a rastreabilidade deve estar visível na área de venda, onde são expostos, para que o cliente tenha acesso”, comenta Boanova.

 

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