Fotos: Edson Hatakeyama

O prefeito Bruno Covas assinou, nesta quinta-feira (6), a autorização para celebração do Termo Aditivo da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) com a Beneficência Portuguesa (BP), para a realização de 20 cirurgias cardíacas pediátricas por mês.

O convênio da Prefeitura com a instituição, renovado no mês de junho e com vigência de 60 meses, será acrescido de R$ 1,8 milhão no repasse mensal, totalizando em R$ 10,5 milhão o custeio das ações ambulatoriais e internações hospitalares, além de cirurgias cardíacas pediátricas.

"Tenho certeza que podemos apostar mais em parcerias como esta e que estamos no caminho certo para poder atender a reivindicação número um da população da cidade de São Paulo que é a área da saúde. Com isso podemos ampliar o atendimento e, acima de tudo, prestar um serviço com qualidade", destacou o prefeito Bruno Covas.

A Beneficência Portuguesa (BP) disponibiliza tanto o Hospital Beneficência Portuguesa (antigo Hospital São Joaquim), quanto o Hospital BP Filantrópico (antigo Hospital Santo Antônio), para a assistência aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

 

 

O convênio, como um todo, prevê assistência materno infantil, o que engloba 400 partos ao mês e atendimento aos recém-nascidos, incluindo UTI neonatal. Também são realizadas até 360 cirurgias eletivas mensalmente (cabeça e pescoço, geral, ginecológica, proctológica, vascular e oftalmológica), atendimentos oncológicos aos pacientes que já iniciaram tratamento pela instituição e terapia renal substitutiva (hemodiálise).

O Hospital BP, na Bela Vista, realiza os procedimentos de alta complexidade: oncologia, cirurgias cardíacas e diálise. Já o BP Filantrópico, na Penha, é responsável pela realização dos procedimentos de média complexidade: partos e cirurgias eletivas (geral, ginecológica, oftalmológicas, etc.).

Além das 20 cirurgias cardíacas pediátricas incluídas pelo aditivo, o acordo já disponibiliza 530 cateterismos cardíacos e 70 angioplastias ao mês. A parceria compreende, ainda, colaboração entre as partes para capacitação da rede municipal no atendimento ao paciente cardiopata.

Os pacientes SUS dependentes serão encaminhados para atendimento por estes hospitais, por meio do Complexo Regulador do Município, responsável pelo gerenciamento das demandas de leitos em hospitais públicos e conveniados.