Capital aplica mais de 262 mil doses de vacina contra sarampo e pólio na primeira semana de campanha

Entre sábado (4) e quinta-feira (9), foram mais de 132 mil doses contra pólio e 129 mil da tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola

A primeira semana da "Campanha Nacional de Vacinação contra Sarampo e contra Poliomielite" no município de São Paulo somou mais de 262 mil vacinas aplicadas. Até quinta-feira (9), foram administradas 132.706 doses da vacina de pólio e 129.976 da vacina SCR (tríplice viral, que inclui imunização contra sarampo, caxumba e rubéola), o que representa cobertura de 22,4% e 22%, respectivamente. É importante destacar que uma mesma criança pode ter tomado as duas vacinas na mesma ocasião.

Neste sábado (11), a vacinação acontece nos postos de saúde que funcionarão em esquema de plantão. Confira a lista das unidades aqui.

A campanha começou de maneira antecipada na capital paulista no último sábado (4) e segue em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) até 31 de agosto. A ação é voltada exclusivamente para crianças entre 1 ano e 4 anos, 11 meses e 29 dias de idade. A meta da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo é atingir 95% de cobertura de vacinação entre os moradores da capital paulista desta faixa etária.

A secretaria reforça que os pais ou responsáveis devem levar as crianças até o posto de saúde mais próximo para se vacinar mesmo que a carteirinha de vacinação esteja em dia. O reforço na imunização das crianças é importante para reduzir o risco de reintrodução da poliomielite no Brasil assim como o de circulação de sarampo e rubéola na capital paulista.

Para receber a vacina no município, é preciso levar documento de identificação e, se possível, carteira de vacinação e cartão SUS. Para saber qual a UBS de referência de seu endereço, basta consultar o Busca Saúde (http://buscasaude.prefeitura.sp.gov.br).

Recomendações

As crianças menores de 2 anos de idade NÃO devem tomar simultaneamente as vacinas contra o sarampo e contra a febre amarela. É recomendável um intervalo de 30 dias entre as doses, sendo que a dose da campanha deve ser priorizada.

As vacinas contra o sarampo e a pólio são contraindicadas para: pessoas que apresentam imunodeficiência congênita ou adquirida, como portadores de neoplasias malignas, submetidos a transplantes de medula ou outros órgãos; infectados pelo HIV, que estão em tratamento com corticosteroides em dose alta; ou que tenham alergia grave a algum componente da vacina ou dose anterior. Crianças com febre muito alta também devem evitar a aplicação.

O Brasil está livre da poliomielite desde 1989. Já os últimos dois casos confirmados de sarampo no município de São Paulo – ambos importados – foram registrados em 2015. A ampla adesão à vacina é fundamental para que essas doenças continuem fora de circulação. No ano passado, o município obteve cobertura de 84,8% de pólio e 86,1% para a vacina tríplice viral.