Secretaria Municipal da Saúde

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Segunda-feira, 15 de Fevereiro de 2016 | Horário: 16:42

Prefeitura distribui mais de 130 mil preservativos no sambódromo

Campanha destacou importância do preservativo nas relações sexuais e do teste diagnóstico, além de dialogar com os jovens sobre riscos de infecção pelo HIV

Cerca de 300 profissionais da saúde participaram das ações

 

Por Keyla Santos
Foto: Edson Hatakeyama

O Programa Municipal de DST/Aids de São Paulo divulgou balanço parcial dos preservativos distribuídos e das ações realizadas durante o carnaval. Na sexta-feira (5) no sambódromo do Anhembi (zona Norte) foram distribuídos 138.400 preservativos durante a primeira noite de desfile das escolas do grupo especial. Já na segunda-feira (8) foram distribuídas 32.100 camisinhas no Largo do Arouche (região central), durante apresentação da Banda do Fuxico. Cerca de 300 profissionais da saúde participaram das ações. O balanço final, com os números de toda a cidade, será divulgado em nos próximos dias.

Com o tema “Camisinha na folia, camisinha todo dia”, a campanha teve o objetivo de destacar a importância do preservativo nas relações sexuais e da realização do teste diagnóstico, além de dialogar com os jovens, sobre os riscos de infecção pelo HIV.

Para Eliana Battaggia Gutierrez, coordenadora do Programa Municipal de DST/Aids, é sempre importante falar de prevenção e, nos momentos de festas, as ações devem ser intensificadas. “Falamos de prevenção o ano todo, mas é sempre importante lembrar-se da camisinha e intensificar as ações de prevenção. A recepção é sempre muito boa, as pessoas já esperam pela camisinha”, disse.

Números

Nos 30 dias de dezembro foram distribuídos mais de oito milhões de camisinhas. Os jumbos também estão presentes em outros lugares de grande trânsito de pessoas, como Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA).

Pesquisa da Secretaria Municipal da Saúde, feita entre 2013 e 2014, mostrou que 47% da população da Capital não teve acesso a preservativos no ano anterior. A maior forma de acesso, de 33%, é a compra em farmácia. O preservativo gratuito foi mencionado por 21% das pessoas que tiveram acesso. As classes A e B compram e as classes C, D e E dependem do preservativo gratuito.

Em 2015, foram realizados 530.627 testes para diagnóstico do HIV e distribuídos 61,3 milhões de preservativos em toda a cidade de São Paulo. A ampliação da testagem também é meta do município.

 

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