Secretaria Municipal da Saúde

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Terça-feira, 30 de Junho de 2015 | Horário: 16:38

Região Norte entra na campanha de doação de sangue

Equipamento de saúde da regiãopromove campanha de conscientização sobre importância da doação de sangue

Por Gleison Rocha Souza

Nesta segunda-feira (29) os usuários da Rede Hora Certa Freguesia do Ó/Brasilândia vivenciaram uma tarde diferente. Enquanto aguardavam atendimento de consultas, exames de imagem e outros procedimentos, participaram de uma palestra e receberam panfletos com informações sobre a importância da doação de sangue. Cerca de 150 usuários foram orientados. A iniciativa foi da Coordenadoria Regional de Saúde Norte (CRSNorte) com apoio da Supervisão Técnica de Saúde (STS) Freguesia do Ó e Brasilândia.A Rede Hora Certa Freguesia do Ó/Brasilândia proporcionará nova palestra educativa na próxima terça-feira (7),às 14h, na recepção central da unidade.

No processo de doação são retirados 450 ml, o que representa menos de 10% do total de sangue do corpo de um adulto. A recuperação é rápida e não requer cuidados especiais. Para a administradora de empresas Sandra Lombardi, doadora há mais de dez anos, trata-se de um pequeno gesto que pode salvar vidas. “Isto me faz pensar em um mundo melhor”, afirmou Sandra.

Informação

Érika do Carmo Manojo Novaes, enfermeira da unidade, considerou muito positiva a iniciativa e a participação dos usuários. “Campanhas deste tipo ajudam a difundir a informação e sanar muitas dúvidas”, explica Shik ChicTan Broetto, outra enfermeira da unidade. “As pessoas são carentes de conhecimento e informação. Por isso, quanto mais divulgação e esclarecimentos, melhor”, complementou. Os bancos de sangue do país só têm a ganhar com esse trabalho de conscientização, já que pessoas esclarecidas sobre o tema têm mais probabilidade de aderir a uma campanha de doação ou se dirigir a um banco de sangue espontaneamente.

A publicitária e doadora Sueli Monteiro Vital considera que “doar sangue é um ato de solidariedade, é pensar um pouco no próximo”. Ela começou a doar sangue há dez anos, quando seu pai ficou doente e foi obrigado a se submeter a um transplante de coração. Por isso ia ao Hospital das Clínicas todos os dias, onde constatou a dificuldade vivida pelos bancos de sangue. Fez a primeira doação e, daí em diante, repete o gesto todos os anos.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza que o número mínimo de doadores deve ficar entre 3% e 5% da população de um país. No Brasil, esse percentual ainda é muito tímido, cerca de 1,9% nos últimos cinco anos.

O Sangue

Tecido vivo que circula pelo corpo levando oxigênio e nutrientes a todos os órgãos, o sangue é composto de plasma, hemácias, leucócitos e plaquetas. Nos humanos ele está classificado em quatro tipos distintos: O, A, AB e B nas variantes positivo e negativo. O sangue tipo O é o mais requisitado, já que todas as pessoas podem recebê-lo. Os hemocentros sofrem com os baixos estoques de todos os tipos, principalmente no meio e no final do ano, época de férias.

 

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