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Quinta-feira, 11 de Junho de 2015 | Horário: 11:48

Região Leste capacita profissionais para busca ativa do tracoma

Objetivo é preparar trabalhadores da saúde e educação para realização de Inquérito Domiciliar

Um dos objetivos da iniciativa foi ampliar os conhecimentos dos profissionais de saúde e educação sobre as principais doenças que acometem o sistema visual da infância à velhice

 

Por Cecília Figueiredo

A Coordenadoria Regional de Saúde Leste (CRS Leste) realizou nesta quarta-feira (10/6), no auditório São José, da FASM, a palestra “Saúde Ocular e Vigilância Epidemiológica do Tracoma”. Um dos objetivos da iniciativa foi ampliar os conhecimentos dos profissionais de saúde e educação sobre as principais doenças que acometem o sistema visual da infância à velhice.

A palestra reuniu, por meio da SUVIS, 135 profissionais das sete supervisões técnicas de saúde e SUVIS, de 14 unidades de Atendimento Médico Ambulatorial (AMA), quatro hospitais, 82 Unidades Básicas de Saúde (UBS), um Serviço de Atendimento Especializado (SAE), parceiros (APS Santa Marcelina, SPDM, SAS-Seconci) e DRE Itaquera.

Os médicos oftalmologistas Emílio de Haro Muñoz, do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), Edson Vanderlei Zombini e Nilton Hanurani Chinen (ambos do grupo de Doenças Oculares Transmissíveis da Covisa), levantaram junto aos profissionais temas como anatomia ocular, patologia e acidentes, conjuntivite e tracoma.

‘Abordagem preventiva’

“Doenças como retinopatia da prematuridade, conjuntivite gonocócica, catarata congênita, acidentes oculares, conjuntivites, estrabismo e glaucoma são bastante frequentes e é necessária uma abordagem preventiva”, afirmou Ricardo Dias Erguelles, coordenador da SUVIS/CRS Leste.

Erguelles salientou que a intenção da atualização é sensibilizar e preparar os profissionais de saúde para o Inquérito Domiciliar do Tracoma, que será realizado em domicílios da região Leste ainda em 2015. “Iremos promover uma busca ativa de casos de Tracoma. Esta doença, que é altamente contagiosa, está relacionada às condições precárias do meio em que as pessoas vivem, como a falta de saneamento básico, e que pode levar à cegueira”, completou. Após as palestras, os trabalhadores da saúde e educação fizeram perguntas aos especialistas.

Higiene

Para evitar o contágio, incentive e dê exemplo para que as crianças lavem as mãos e o rosto várias vezes ao dia, não esfreguem os olhos, não usem toalhas ou lenços de outras pessoas e evitarem dormir na mesma cama com várias pessoas.

Os fatores de risco claramente associados à ocorrência do tracoma são as baixas condições socioeconômicas e ambientais. Saneamento básico, acesso à água potável e destinação adequada do lixo são medidas importantes para evitar a doença.

 

 

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