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Quinta-feira, 14 de Maio de 2015 | Horário: 19:45

Diminui procura por tendas na zona Norte

Equipamentos foram adotados com o objetivo de desafogar as unidades de saúde em regiões de maior incidência da dengue

A cidade de São Paulo atingiu um ponto de estabilização com tendência de queda no número de casos de dengue, o chamado platô da transmissão

 

Por Keyla Santos
Foto: Edson Hatakeyama

Após enfrentar uma situação de epidemia de dengue, duas das três tendas que atendem pacientes na zona norte da cidade encerrarão o atendimento a partir da próxima segunda-feira (18) em razão da redução do número de pacientes com casos graves da doença.

Deixarão de funcionar as tendas Elísio Teixeira Leite (administradas em parceria com o HCor) e a Vista Alegre (parceria com o Hospital Albert Einstein), que atendiam em média 180 pessoas por dia e atualmente fazem 65 atendimentos diários. Os casos graves continuam sendo absorvidos nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Assistência Médica Ambulatorial (AMAs). As demais tendas serão fechadas gradativamente, de acordo com a redução da demanda.

A cidade de São Paulo atingiu um ponto de estabilização com tendência de queda no número de casos da doença, o chamado platô da transmissão. Alcançar o platô é um dos passos necessários para o início da queda das notificações dos casos de dengue. O quadro, que vinha em ascensão, com um número de casos maior a cada semana, se estabilizou. Nas 12ª, 13ª e 14ª semanas epidemiológicas, foram confirmados 5.953, 5.309 e 4.277 casos autóctones, respectivamente. Já nas 15ª e 16ª semanas foram confirmados 2.817 e 1.514 casos. Os números das últimas semanas, entretanto, ainda podem sofrer atualizações.

 

Balanço das tendas de atendimento

São dez tendas em atendimento nos distritos do Jaraguá, Brasilândia, Freguesia do Ó, Cidade Ademar, M’ Boi Mirim, Vila Mariana, Lapa, Rio Pequeno, Aricanduva/Carrão e Itaquera. Elas foram implantadas para apoiar as UBS nos atendimentos aos casos de dengue para evitar o agravamento da doença.

O quadro, que vinha em ascensão, com um número de casos maior a cada semana, se estabilizou

 

Veja os dados de atendimentos por unidade, consolidados até 12 de maio:

M’Boi Mirim - 1.806 pessoas

Cidade Ademar - 2.367 pessoas

Jaraguá - 2.185 pessoas

Freguesia do Ó - 2.953 pessoas

Brasilândia - 4.215 pessoas

Itaquera - 1.052 pessoas

Rio Pequeno - 1.653 pessoas

Lapa - 3.442 pessoas

Aricanduva/Carrão - 1.414 pessoas

*Vila Mariana (aberta dia 08/05) - 155 pessoas

Cada uma das instalações possui uma máquina de teste rápido de sangue. O equipamento possibilita a contagem de plaquetas para a identificação de eventuais agravamentos e potenciais evoluções para dengue hemorrágica. Os munícipes devem primeiro procurar a unidade de saúde de sua região. Aqueles que, depois de uma triagem inicial, apresentam suspeita de dengue são encaminhados para as tendas, onde recebem atendimento, orientação e tratamento específicos.

 

Combate ao mosquito

A dengue está mais associada às altas temperaturas e à água limpa do que simplesmente à chuva, porque qualquer pequena concentração de água, desde uma tampinha de garrafa a um prato de vaso pode ser um criadouro. A Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa) considera que o aumento dos casos neste ano está associado ao calor, que acelera o desenvolvimento do mosquito, e ao acúmulo de água limpa sem proteção, devido à crise de abastecimento dos últimos meses. Logo, a prevenção é a melhor saída.

 

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