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Quinta-feira, 18 de Setembro de 2014 | Horário: 18:14

Unidades no Campo Limpo realizam atividade de conscientização sobre Sepse

Objetivo é aumentar percepção sobre a doença,contribuindo para queda de mortalidade

Por Bruna Zanlorenzi

No último dia 13 de setembro, as unidades geridas pelo Hospital Albert Einstein realizaram uma sensibilização nas AMAs e na UPA Campo Limpo para celebrar o Dia Mundial de Combate a Sepse. Também foi divulgado um banner com informações sobre a doença e distribuídos folders para os pacientes que passaram pela classificação de risco.

A mobilização em torno da data acontece desde 2012 em alguns países do mundo. Trata-se uma realização da GSA (Global Sepsis Alliance), organização sem fins lucrativos que tem apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e Ministério da Saúde.

O objetivo é aumentar a percepção dessa doença, entre profissionais e população, no que toca aos principais sinais de alerta da Sepse.

O que é Sepse?

Também conhecida como septicemia, é uma inflamação generalizada do próprio organismo contra uma infecção que pode estar localizada em qualquer órgão. A doença pode levar à parada de funcionamento de um ou de mais órgãos, com risco de morte quando não descoberta e tratada rapidamente.

A sepse atinge principalmente prematuros, crianças abaixo de um ano, idosos acima de 65 anos, pacientes com diagnóstico de câncer que fazem quimioterapia ou usam outros medicamentos que afetam as defesas do organismo. Também ataca pacientes com doenças crônicas como insuficiências renal e cardíaca, diabetes, AIDS e usuários de álcool e drogas, além de pacientes hospitalizados que utilizam antibióticos, cateteres ou sondas.

Atualmente, a Sepse é a principal causa de mortes nas unidades de terapia intensiva (UTI) no mundo. Ela mata mais do que o infarto do miocárdio e alguns tipos de câncer. O Brasil possui uma das mais altas taxas de mortalidade. Estima-se que 400 mil novos casos são diagnosticados por ano e 240 mil pessoas morrem anualmente.

O risco de contrair a doença pode ser diminuído com cuidados básicos. Em crianças, é preciso respeitar o calendário de vacinação. A higiene adequada das mãos e cuidados com o equipamento médico ajudam a prevenir infecções hospitalares que levam à sepse. É importante evitar a automedicação e o uso desnecessário de antibióticos.

Sintomas da Sepse:
- Aceleração do coração
- Agitação
- Diminuição da quantidade de urina
- Falta de ar
- Febre
- Pressão arterial baixa
- Respiração mais rápida
- Sonolência ou confusão

 

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