A Rede de Atenção à Saúde Integral de Pessoas Travestis e Transexuais, também conhecida como Rede Sampa Trans, área técnica da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), tem o objetivo de promover políticas públicas de saúde para lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, pessoas não binárias, intersexo, assexuais, de forma a prezar pelo acesso à informação e equidade da oferta de ações e serviços de saúde.
Atualmente, existem 43 unidades de saúde especializadas em todas as regiões do município de São Paulo. A maior concentração delas está na zona oeste, com 16 estabelecimentos.
A Rede Sampa Trans oferece serviços e ações para promoção, vigilância em saúde e educação permanente dos profissionais. A linha de cuidados inclui avaliação com a equipe multiprofissional e hormonização para pessoas transexuais e travestis.
As equipes de saúde são treinadas para melhor atenderem e acolherem à população LGBTIA+. Em 2021, foram capacitados 775 profissionais de diversas áreas de atuação. O Comitê Técnico Consultivo acompanha e monitora as políticas municipais de saúde desse público-alvo.
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Dentre os avanços na rede de atendimento da capital podemos citar a atualização no campo “nome social” ao preencher o cadastro do usuário no Sistema Integrado de Gestão de Atendimento (Siga), a informação “sexo” não é mais exibida no Cartão SUS e nas etiquetas térmicas.
Além disso, o cadastro no aplicativo e-saúdeSP permite a opção por nome social, sexo, identidade de gênero e orientação sexual. Os sistemas de informação, ouvidoria, prontuário eletrônico e toda a rede de acesso a linha de cuidados passam por adequação para melhor incluir a população LGBTIA+.
Confira os endereços das unidades especializadas na saúde da população LGBTIA+.