Indetectável = Intransmissível

Banner superior com fundo branco, escrito em vermelho Prevenção e uma ilustração de uma camisinha à direita. O banner possui ainda uma barra vermelha inferior e um contorno dos principais monumentos da cidade de São Paulo.

No Brasil, as pessoas diagnosticadas com HIV recebem tratamento gratuito chamado de terapia antirretroviral (TARV) pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O uso de TARV reduz as complicações relacionadas às infecções pelo HIV e a transmissão do vírus, melhora a qualidade de vida e diminui a mortalidade. 

Uma pessoa vivendo com HIV e que está em tratamento consegue diminuir a quantidade de vírus no corpo (carga viral - CV) para um nível tão baixo que é considerada indetectável. Estudos apontaram que é improvável a transmissão do vírus nas relações sexuais desprotegidas com pessoas vivendo com HIV que mantem carga viral indetectável por mais de seis meses.

Pra Cego Ver: Banner com fundo roxo e faixa branca ao centro com o texto I=I. Abaixo há o texto em azul e salmão Indetectável é igual a Intransmissível. Ao redor do banner há ilustrações de comprimidos, frascos e tubos de ensaio, simulando o tratamento.

Algumas condições devem ser atendidas e levadas em consideração sobre a redução do risco de transmissão sexual do HIV, como: ter uma excelente adesão à TARV e monitoramento da CV; a carga viral deve estar indetectável há pelo menos seis meses e ausência de outras infecções sexualmente transmissível (ISTs).

Os casais onde um(a) é HIV positivo e o outro(a) HIV negativo devem ser acompanhados pelo serviço de saúde onde discutirão as formas de prevenção que estão usando e serão esclarecidos sobre potenciais riscos associados às suas práticas sexuais. Nesses casais deve-se monitorar a carga viral do(a) parceiro(a) HIV positivo para escolher o momento de não usar preservativo, por prazer ou para engravidar.

Já em casais onde os dois são HIV positivos e sem ISTs, não usar preservativos em todas as relações sexuais pode ser considerado, desde que ambos estejam utilizando a TARV e estejam indetectáveis há mais de seis meses. A carga viral de ambos precisa ser monitorada, pois, sendo indetectável, o risco de transmissão é insignificante e o tratamento protegerá a ambos da infecção por outras variedades do HIV.

É importante destacar que a TARV não protege das demais ISTs. Assim, a utilização do tratamento pela pessoa vivendo com HIV/Aids não dispensa a adoção de práticas preventivas, como uso de preservativos.

Referências:
1 - “PCDT para Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos”, Ministério da Saúde/Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais – Brasília/DF – 2017.

2 – “Guia Básico de Prevenção Combinada” – Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo/Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS de São Paulo/Programa Estadual de DST/AIDS de São Paulo – São Paulo/SP – 2017.

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