Infecções Sexualmente Transmissíveis são, em sua maioria, preveníveis

Campanha Dezembro Vermelho informa sintomas que o paciente pode apresentar

O Dezembro Vermelho marca uma grande mobilização nacional na luta contra o vírus HIV, a Aids e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), chamando a atenção para a prevenção, a assistência e a proteção dos direitos das pessoas vivendo com o HIV.

As IST são doenças transmitidas, na maior parte dos casos, pelo contato íntimo sexual. Eventualmente, podem ser transmitidas por contato sanguíneo e da mãe para a criança, durante a gestação, o parto ou a amamentação. Podem se manifestar por meio de feridas, corrimentos e verrugas anogenitais, entre outros possíveis sintomas, como: dor pélvica, ardência ao urinar, lesões de pele e aumento de ínguas.

São alguns exemplos de IST: herpes genital, sífilis, gonorreia, tricomoníase, infecção pelo HIV, infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV), hepatites virais B e C. As IST aparecem, principalmente, no órgão genital, mas podem surgir também em outras partes do corpo (ex.: palma das mãos, olhos, língua). Dr. Ricardo Cantarim, infectologista do Hospital do Servidor Público Municipal (HSPM), lembra que: “Observado algum destes sintomas e sinais, é importante procurar atendimento médico para diagnóstico rápido e tratamento preciso”.

A Aids é uma doença causada por um vírus que ataca o sistema imunológico, que é o responsável por defender o organismo de doenças. Os sintomas variam de acordo com a fase da doença: quando se adquire o vírus, metade dos pacientes podem apresentar sintomas que remetem a um resfriado prolongado com dores no corpo (dor de garganta, febre baixa prolongada e aparecimento de linfonodos pelo corpo); passada a primeira fase, o paciente fica assintomático e somente vai apresentar sintomas novamente quando sua imunidade estiver baixa e apresentar infecções de repetição, como: pneumonias, meningite, sinusite de repetição ou infecções mais graves causadas por algum agente infeccioso não comum como pneumocistose ou candidíase oral e esofágica.

O uso da camisinha (masculina ou feminina) em todas as relações sexuais (orais, anais e vaginais) é o método mais eficaz para evitar a transmissão das IST, do HIV/Aids e das hepatites virais B e C; além de evitar a gravidez.

As taxas de detecção de IST estavam em uma tendência de queda desde a década de 90, porém nos últimos anos essa tendência se inverteu e houve aumento nos casos de todas as IST. Nos últimos anos vimos um aumento expressivo no número de novos casos de sífilis inclusive de sífilis congênita, e aumento do número de novos casos de HIV em toda a população inclusive em gestantes.