15 de maio é Dia Nacional do Controle das Infecções Hospitalares

Baixa imunidade do paciente e tempo prolongado de internação podem aumentar as chances de contaminação

foto de três membro da equipe do SCIH, dois homens e uma mulher no centro da foto

Parte da equipe do Serviço Técnico de Controle de Infecção Hospitalar, do HSPM 

 

Por: Rosângela Dias

A chamada infecção hospitalar ocorre após a entrada do paciente no serviço de saúde e pode surgir durante a internação ou após a alta. No Brasil, a estimativa é que a taxa de infecção seja de 5% a 14% do total de internações. Para conscientizar autoridades e profissionais da saúde sobre o tema, o Dia Nacional do Controle das Infecções Hospitalares foi instituído em 15 de maio.

O Hospital do Servidor Público Municipal (HSPM) possui o Serviço Técnico de Controle de Infecção Hospitalar (STCIH), que conta com equipe multiprofissional focada em ações de prevenção e combate ao problema, com a finalidade de reduzir as ocorrências. O Dr. Marcos Antônio Cyrillo, coordenador do setor, explica que as causas vão desde fatores ligados ao próprio paciente, como baixa imunidade, até aspectos relacionados com o ambiente durante a internação (as chamadas infecções cruzadas).

“As topografias mais comuns são as pneumonias, infecções urinárias e da corrente sanguínea e pós-cirúrgicas, atingindo principalmente pacientes que utilizam sonda vesical, cateter vascular, ventilação mecânica ou passaram por cirurgia de grande porte”, informou o infectologista.

Prevenção - Pacientes com extremos de idade (crianças e idosos), que possuem doenças de base, como diabetes, leucemia, HIV, e problemas no coração e pulmão ou que tomam corticoides também são mais vulneráveis às infecções. As ações de educação permanente sobre as medidas de prevenção são fundamentais para reduzir os índices de infecções no ambiente hospitalar.

Um hábito simples que ficou em evidência por conta da pandemia da Covid 19 é uma das principais armas para evitar a contaminação: a higienização correta das mãos. “Somente a higiene das mãos deve trazer uma redução em torno de 30% a 40% das infecções relacionadas à assistência à saúde. Isso é uma forma importante de se proteger e proteger também outros colaboradores, pacientes e o meio ambiente”, ressaltou o Dr. Cyrillo.

 

Cartaz com dicas sobre como lavar as mãos corretamente.