Programa de Assistência à Mulher - PROAM

Uma vida sem violência é um direito nosso

 

A violência contra a mulher, nas suas diferentes expressões, é um sério problema de saúde pública, que atinge milhões de mulheres em todo o mundo. No Brasil, estima-se que a cada 15 segundos, uma mulher sofra violência, constituindo uma violação aos direitos humanos.

Pesquisas apontam que a maior parte das agressões e ameaças são cometidas por pessoas conhecidas da vítima,  dentro do espaço doméstico, com os quais mantêm um relacionamento de parentesco, ou seja, maridos, companheiros, namorados, pais ou padrastos. 

A violência contra a mulher pode ter efeitos de curto ou longo prazo e em alguns casos, o resultado pode ser fatal. A vítima, na maioria sofre um grande impacto na sua saúde física e mental, devido às constantes exposições de humilhações, ameaças e agressões físicas, interferindo inclusive na qualidade de vida e no desempenho profissional.

É responsabilidade de cada um de nós, profissionais da saúde, criar programas que tenham como objetivo fornecer informações e orientações que contribuam para melhorar a qualidade de vida e a saúde da mulher. 

Através da Portaria nº 42/01, publicada no DOM, em 26/07/01, o HSPM implantou o PROAM - Programa de Assistência à Mulher vítima de violência, sob a coordenação da Dr. Dalva Y. Matsumoto, com o objetivo de estruturar um atendimento multiprofissional, onde médicos, psicólogas, enfermeiras, auxiliares de enfermagem e assistentes sociais, especialmente capacitados e treinados, em parceria com Casa Eliana de Grammont, oferece condições de acolhimento e orientação adequadas para todas as mulheres, servidoras da PMSP, usuárias do HSPM e munícipes da região central, vítimas de violência doméstica e sexual, seja ela física,  psicológica, moral, respeitando, sempre, o sigilo e a individualidade de cada uma, pautando-se nos princípios da humanização e da qualidade na assistência médica e psicológica. 

O PROAM além de atender este público alvo, está especialmente voltado para as funcionárias do hospital,  desenvolvendo programas prioritários que analisem não só o problema, mas também as ações de sensibilização e aconselhamento para a questão da violência e suas diversas formas de manifestação, disponibilizando serviços de saúde e suporte psicológico.