Secretaria Municipal da Saúde

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Quinta-feira, 14 de Novembro de 2013 | Horário: 18:15

Plano Operativo Municipal para Política LGBT é apresentado em São Paulo

SMS e SMDH realizam seminário para apresentação da proposta incial do GT

No dia 08 de novembro de 2013, foi apresentado em São Paulo o Plano Operativo para implantação da Política Municipal de Atenção à Saúde Integral da População de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT). O projeto está estruturado em quatro eixos, que são: acesso à atenção à saúde integral, promoção e vigilância em saúde, educação permanente e popular e monitoramento das ações de saúde.

O seminário de apresentação teve como objetivo colocar o projeto em plenária a autoridades, representantes e trabalhadores de áreas técnicas da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e da Secretaria Municipal de Direitos humanos e Cidadania (SMDH), a fim de discuti-lo e obter contribuições para seu desenvolvimento.

Elaborado pelo grupo de trabalho composto por funcionários de áreas específicas da SMS e da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDH), que buscaram referências na Política Nacional LGBTT, aprovada em 2009 pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS), o projeto pretende implantar a Linha de Cuidado em Atenção aos usuários LGBT, inicialmente, no centro de São Paulo, e depois, expandi-la às outras regiões, através das unidades de saúde e hospitalares periféricas. Essas instituições deverão oferecer cuidado assistencial integrado, abrangendo as seguintes especialidades: saúde mental, endocrinologia, cirurgia plástica, ginecologia, urologia, prevenção de DSTs e Aids e proctologia.

O I Plano Operativo Municipal (2014 – 2015) já avançou nas seguintes etapas executivas: formação do comitê para elaboração da proposta, capacitação de 35 multiplicadores nas Escolas Municipais Regionalizadas, aplicação do projeto no grupo específico selecionado, elaboração do documento e apresentação em plenária. Agora, o projeto ficará sob consulta pública, para receber novas contribuições, e em seguida, seguirá para aprovação da comissão das Secretarias envolvidas, para ser empregado no atendimento integral de toda a população LGBT paulistana. Para a infectologista Rosana Del Bianco, integrante do GT do Plano Operativo e do Programa DST/Aids, da SMS, o desenvolvimento está sendo mais rápido do que o esperado e as metas devem ser alcançadas no tempo estimado. “Achamos que ia ser muito mais demorado. Se continuarmos nesses passos, acho que em dois anos, as unidades de atendimento da cidade inteira já estarão treinadas”, afirmou otimista.

 Colaboradora: Camila Marques

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