Infecção causada por bactéria, que inicialmente provoca feridas nos genitais (pênis, vagina, anus) e boca. Se não tratada, pode evoluir para lesões em vários órgãos. A sífilis pode ser evitada, tratada e curada.

Um dos primeiros sinais da doença é uma pequena ferida (cancro duro) indolor nos genitais (pênis, vagina, anus) ou boca. Essa ferida costuma desaparecer após alguns dias, mesmo sem tratamento. Entretanto, a bactéria causadora da doença continua na corrente sanguínea. Se a sífilis não for tratada corretamente, após alguns meses, ela pode voltar a se manifestar, com manchas em várias partes do corpo, principalmente no tronco, palma das mãos e sola dos pés. Estes sintomas também desaparecem sem tratamento, porém, a doença continua avançando. Quando não identificada e tratada, pode provocar cegueira, paralisias, doenças neurológicas e cardíacas.

Relação sexual desprotegida com pessoa infectada ou da pessoa gestante para o bebê, durante a gestação ou parto.

Por meio de exame de sangue (teste rápido ou convencional).

Conforme orientação do profissional de saúde. Dependendo da fase da infecção, a duração do tratamento pode ser diferente.

Quanto antes começar o tratamento, melhor para a prevenção da transmissão vertical (da pessoa gestante para o bebê). As parcerias sexuais também devem ser testadas e tratadas.

Uso de camisinha, preferencialmente acompanhada de gel lubrificante à base de água, nas relações sexuais. O acompanhamento de gestantes e suas parcerias sexuais contribui para o controle da sífilis congênita.


Fontes:
Equipe técnica do Programa Municipal de DST/Aids de Sâo Paulo.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Álbum Seriado das IST - Material de apoio para profissionais de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. 60 p.

O que são IST. In: Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. s.d. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-sao-ist .