Profissionais da região sul passam por capacitação para uso da ferramenta SISRH

79 pessoas foram capacitadas em dois dias de treinamento

 Por Tatiana Ferreira e Dayane Teodoro


Os profissionais que atuam nas unidades da Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) Sul com o "Sistema de Informação de Recursos Humanos - SISRH" participaram nos dias 6 e 14 de fevereiro de uma capacitação para uso da ferramenta SISRH, ministrada por Raphael Wernek Ikuno e Marcio Pompeo, ambos da Divisão de Informações de Gestão de Pessoas, da Secretaria Municipal da Saúde (SMS).

O grupo foi dividido em quatro turmas e os encontros aconteceram em dois períodos: manhã (das 10h às 12h) e tarde (13h às 15h) e reuniu 79 profissionais, entre interlocutores que atuam nas cinco Supervisões Técnicas de Saúde da região e colaboradores das Organizações Sociais/Parceiros do território.

Além de explicar de forma prática o funcionamento da ferramenta, que é o sistema oficial de lotação da SMS, a equipe da SMS pôde tirar todas as dúvidas dos presentes sobre o preenchimento dos dados neste sistema que reúne informações funcionais de todos os vínculos da rede.

Não é a primeira vez que acontece esse tipo de capacitação, ao contrário, ela acontece sempre, em várias regiões da cidade. Segundo dados da Gestão de Pessoas da CRS Sul, somente em 2018, 144 profissionais da região, de 112 unidades diferentes, passaram pelo treinamento feito pela equipe da Coordenadoria.

Raphael explica os motivos para a capacitação precisar ser feita de forma contínua: existe uma rotatividade grande de profissionais na rede, fazendo com que muitas vezes, quando um profissional se desliga da unidade, ele não tenha como passar a informação para aquele que está chegando. “A gente acaba descobrindo depois de um tempo que tem unidade que não tem nenhum operador. Além disto, quando a gente identifica que tem um número elevado de inconsistências em determinada região, a gente entra em contato com o interlocutor e fala: ‘Olha, vamos fazer uma capacitação, uma reciclagem’”.

A expectativa é que com essa sensibilização, as unidades mantenham seus dados preenchidos corretamente para que os relatórios mostrem um retrato mais fiel e atualizado dos dados. Sandra Regina Ramos, que é uma das interlocutoras responsáveis pela ferramenta na CRS Sul, explica a importância estratégica para a gestão. “Essa segunda capacitação foi feita para conscientizar os colaboradores de todas as unidades da Sul pra alimentar esse sistema – o SISRH, que é única fonte de banco de dados que nós temos. Além disso, também é importante porque qualquer informação que o Secretário pede, é de lá que nós retiramos, então tem que estar sempre tudo certo e atualizado”.

 

Dúvidas sanadas

Milvia Ramili Tomaz, da UBS Jardim Germânia (da Supervisão Técnica de Saúde do Campo Limpo), não é a responsável atual pelo preenchimento dos dados da sua UBS, mas a capacitação a ajudou a entender a lógica e funcionalidade do sistema e isso será importante para as situações em que precisar apoiar o colaborador que tem essa responsabilidade. “Achei interessante porque inclusive eu não tenho acesso, eu sou assistente na minha unidade e sempre escuto: “Você já atualizou o SIS?”, e eu não sabia nem como funciona. Eu acredito que eu não vá precisar lidar diretamente com o programa na minha unidade, mas foi muito bom vir e saber como usar caso falte algum operador”.

Já para Aline Almeida da Silva, da UBS Cidade Ipava (que fica na Supervisão Técnica de Saúde de M’boi Mirim), a capacitação serviu para esclarecer as dúvidas. “Essa capacitação é importante para que a gente consiga desenvolver corretamente a descrição de cada movimentação do colaborador e para manter os dados atualizados sempre. A gente utiliza esse sistema na unidade e recentemente fizemos até um mutirão para verificar se estava tudo atualizado certinho. Estava tudo correto, porém, surgiu a dúvida sobre o que fazer quando o colaborador é transferido. A minha dúvida foi respondida nesse treinamento”.

 

Monitoramento e Avaliação dos resultados

Após a capacitação, a equipe da SMS faz um monitoramento e analisa dois indicadores: “Nós fazemos o número de atualizações semanal. Sempre que tem um treinamento a gente acompanha na semana seguinte, acompanha se esse número de atualizações aumentou e se a quantidade aumentou ou diminuiu. Se aumentou a gente conclui que o treinamento foi efetivo na região. Se a gente percebe que há um número muito grande de pessoas entrando em contato com a gente perguntando e tirando dúvidas do sistema em geral, a gente percebe que tem um número maior de pessoas que estão tendo dificuldades”, explica Raphael.

E é bem comum que após as capacitações, quando o profissional retorna para a unidade e começa a mexer no sistema, comecem a surgir novas dúvidas. Para isto, já existe um fluxo estabelecido: ele pode falar diretamente com o Interlocutor da ferramenta na Coordenadoria Sul e, se ainda assim existirem muitas dúvidas, o profissional pode fazer o agendamento de novo treinamento, desta vez, individual para esclarecer todas as dúvidas que ainda existirem.

 

 

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