Por Valeria Casolato

O Dia Nacional da Atenção à Disfagia foi comemorado no último dia 20. Como forma de chamar a atenção sobre o problema, a fonoaudióloga Gabriela Cristiane Teixeira Guerazzi, do Hospital Municipal Professor Waldomiro de Paula, juntamente com representantes de empresas de produtos alimentícios, capacitou funcionários da enfermagem para o reconhecimento de disfagia orofaríngea.

A data foi criada com o objetivo de auxiliar a população a reconhecer os sintomas da disfagia, alertar sobre seu risco para a saúde, divulgar medidas de prevenção e orientar sobre o que fazer diante da suspeita de Disfagia.

Sintomas

Os principais sintomas relacionam-se à dificuldade ao engolir, à sensação de algo parado na garganta, tosses ou engasgos frequentes causados por alimentos ou pela saliva. Em certos casos, a pessoa apresenta cansaço, febre, rouquidão ou restos de comida na boca após engolir.

A disfagia não é uma doença, mas um sintoma de que alguma alteração pode estar ocorrendo com a pessoa. É imprescindível a orientação e tratamento adequados, pois a ela pode provocar isolamento social e consequências tais como desidratação, desnutrição e pneumonia, podendo levar à morte.

De 16 a 22% de nossa população apresentam problemas de deglutição e não procuram ajuda médica. “Deglutir com segurança e eficácia é de fundamental importância para a manutenção das condições biológicas, sociais e emocionais de qualquer indivíduo. Viver a vida sem perder o sabor é envelhecer com saúde”, disse Gabriela.