Prefeitura de São Paulo lança documentário sobre Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) em evento aberto ao público

O média-metragem conta com entrevistas do ex-secretário geral da ONU, Ban KI-Moon, do líder Yanomami Davi Kopenawa, e do filósofo e intelectual camaronês, Achille Mbembe

Na última quarta-feira (24), no CEU Meninos, a Prefeitura de São Paulo realizou o lançamento do documentário “Virada de chave”, pautado nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS) estipulados pela Organização das Nações Unidas (ONU), e narrado por um jovem adulto educador morador da zona leste que, ao longo do média-metragem, visita instituições da sociedade civil e projetos da Prefeitura que estão diretamente ligados aos ODS.

As filmagens do documentário se iniciaram na Virada ODS, em 2022, evento com o apoio da ONU Brasil e parceria de inúmeras organizações internacionais e nacionais, que integrou diversas ações em todas as macrorregiões da cidade, alcançando cerca de 25 mil participantes presencialmente.

O média metragem possui entrevistas de grandes e importantes figuras para o cenário mundial, como: ex-secretário geral da ONU, Ban KI-moon; o líder Yanomami Davi Kopenawa; o filósofo e intelectual camaronês, Achille Mbembe; a ex-presidente do Malawai, Joyce Banda; a Coordenadora Residente do Sistema das Nações Unidas no Brasil, Silvia Rucks; a economista argentina Carolina Larriera; a primeira mulher trans a ser eleita para a Câmara dos Deputados do Chile, Emília Schneider; entre demais autoridades.

Além disso, conta com entrevistas com a secretaria municipal Relações Internacionais, Marta Suplicy, e Prefeito Ricardo Nunes – que está realizando uma gestão focada no ODS 10 (redução de desigualdades), e, justamente por isso, também estão inclusos no documentário programas e iniciativas da Prefeitura, como o Transcidadania (acolhimento e geração de emprego e renda para pessoas trans e LGBTQIA+), o Portas Abertas (ensino da língua portuguesa para imigrantes), o Hub Green Sampa (primeiro centro voltado para startups de tecnologias verdes e sustentabilidade) e o CECI Jaraguá (Centro de Educação e Cultura Indígena).

Entre as instituições da sociedade civil que participaram do documentário estão: a ADD (Associação Desportiva para Deficientes), o Instituto Baccarelli (reconhecido por proporcionar ensino musical a crianças e jovens), a Rede Nossa São Paulo (responsável pelo monitoramento e avaliação das ações da Prefeitura de São Paulo, além da criação de documentos de mapeamento como o 'Mapa da desigualdade') e o Instituto Geledés (organização política brasileira de mulheres negras contra o racismo e sexismo).

O documentário, totalmente acessível para pessoas com deficiência, foi produzido pela Feel Filmes - especializada em curtas, médias e longas que abordam temáticas sociais. Foi dirigido por Karoline Maia, diretora e roteirista e por Fernanda Cabral, ativista da Agenda 2030 e comunicadora. O evento, gratuito, foi aberto ao público e contou com uma apresentação musical do Instituto Bacarelli.