Prefeitura de São Paulo encerra dia Verde no Parque Augusta com roda de debate voltada à inovação

"Em São Paulo os ODS não são só quadradinhos coloridos, mas uma realidade", destaca a coordenadora da Câmara Temática SP Eficiente, Inovadora e Criativa da Comissão Municipal ODS, Gabriela Chabbouh

 Atividades lúdicas, shows e debates ocorreram no último sábado (12), no Parque Augusta – Bruno Covas. Tudo isso fez parte de uma programação do chamado Dia Verde, evento organizado para dar conhecimento à população sobre o Plano de Ação da Prefeitura para a Implementação da Agenda 2030 da ONU, com 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

As mesas contaram com especialistas em cada assunto e buscaram informar a cidade tanto sobre os ODS quanto à aplicação deles nas ações da Prefeitura. A sexta e última discussão teve como temática “SP Eficiente, Inovadora e Criativa”.

A coordenadora da Câmara Temática SP Eficiente, Inovadora e Criativa da Comissão Municipal ODS, Gabriela Chabbouh; a assessora especial para assuntos internacionais e desenvolvimento sustentável da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo (SMDET), Carina Beje; o representante da sociedade civil da Comissão Municipal ODS, Ergon Cugle e a coordenadora da Virada ODS e assessora especial para Desenvolvimento Sustentável, Inovação e Tecnologia da Secretaria Municipal de Relações Internacionais (SMRI), Malu Molina, compuseram a mesa.

Os palestrantes apresentaram ideias para uma economia criativa e como São Paulo deve se posicionar mundialmente quando o assunto é sustentabilidade. Além disso, foi apontada a importância da participação da sociedade civil para o cumprimento dos ODS.

“Em 2020, junto com a sociedade, a Prefeitura definiu indicadores e metas. Assim, em São Paulo os ODS não são só quadradinhos coloridos, mas uma realidade. Sabemos aonde estamos em relação aos principais problemas e aonde queremos chegar até o ano de 2030. Estão contemplados todos os compromissos do 3º Plano de Ação em Governo Aberto para promover uma gestão mais transparente, íntegra, eficiente, inovadora e participativa”, explicou Gabriela Chabbouh.

“Para nós, da sociedade civil, foi um desafio traduzir os ODS. Eram algo abstrato para a realidade local. A participação social diz respeito ao envolvimento real nos processos decisórios. A ordem dos fatores determina a Agenda – destacando-se a pergunta: adaptar o município à Agenda ou a Agenda ao município? ”, pontuou Ergon Cugle.

Para Carina Beje, é essencial ressaltar como as estratégias municipais estão atreladas à Agenda 2030. “O Plano Municipal de Desenvolvimento Econômico (PMDE) tem um eixo focado em sustentabilidade com aproximadamente 80 ações, o que contribui para que nessa década possamos fazer com que as políticas públicas sejam uma virada de chave para uma São Paulo mais inclusiva, competitiva e sustentável”.

Malu Molina encerrou a mesa com o convite para o próximo evento: “Essa grande virada de chave citada pela Carina acontecerá nos dias 8, 9 e 10 de julho, na Virada ODS. Estamos trabalhando na realização do maior evento internacional com o objetivo de popularizar, conscientizar e engajar a população acerca dos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS). Esperamos que todos aqui e a população participem!”

Acesse o conteúdo de todas as mesas de debate aqui.