Cidade de São Paulo renova compromisso da Nova Economia Global do Plástico

A renovação estabelece novas metas e reforça o comprometimento da Cidade com o estímulo à transição para uma economia circular e sua liderança a nível global

 Na busca por um futuro mais verde, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Relações Internacionais, renovou o compromisso da Nova Economia Global do Plástico, uma iniciativa conjunta entre Fundação Ellen MacArthur e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). “A cidade de São Paulo, como signatária desde 2019,

implementou a proibição do uso de canudos plásticos, a lei da licitação sustentável e a proibição do fornecimento de produtos de plástico de uso único, reforçando o posicionamento enquanto cidade líder na transição para uma economia circular do plástico”, explicou Marta Suplicy, secretária municipal de Relações Internacionais e signatária do acordo.

Segundo Marta Suplicy, o compromisso tem como objetivo promover a reutilização e eliminação do uso de embalagens plásticas, reunindo governos e empresas no desenvolvimento de soluções para as causas raiz da poluição e resíduos advindos do uso desse material. “A expectativa é que, ao trabalhar ações locais, São Paulo se consolide como uma referência sobre economia circular no Brasil e na América Latina, inspirando outras cidades”, afirmou.

Três anos após o lançamento do estudo ‘Compromisso Global por uma Nova Economia dos Plásticos’, as instituições constataram que a utilização de plástico virgem pelas empresas comprometidas com o movimento atingiu o pico. Espera-se que, a partir de agora, essa queda seja impulsionada por novos acordos para fazer com que o uso de plástico virgem diminua quase 20% até 2025, em números absolutos, em comparação com 2018.

O relatório da Fundação Ellen MacArthur, apresentado na última semana (02/12), mostra uma oportunidade de aumentar a eficácia da economia do plástico com exemplos da cadeia de valor das embalagens plásticas. Essa visão oferece outra maneira de pensar nos plásticos como um fluxo global eficaz de materiais, alinhada com os princípios da economia circular. Nesse sentido, o descarte de materiais é minimizado ao máximo.

O relatório cita como primeiro ponto a necessidade de um redesenho das embalagens plásticas colocadas no mercado, para que possam ser reutilizadas ou recicladas. Embalagens multicamadas correspondem a aproximadamente 13% do mercado, sendo necessária a inovação no uso de materiais e outras formas de viabilizar a reciclagem. Sem o redesenho, 30% das embalagens plásticas jamais serão reutilizadas ou recicladas, de acordo com especialistas.