Prefeitura de São Paulo participa do lançamento virtual do relatório sobre refúgio do ACNUR

Documento expõe o cenário atual do deslocamento forçado no mundo

Na manhã de quinta-feira (18), o Secretário de Relações Internacionais, Luiz Alvaro Salles Aguiar de Menezes, representou a Prefeitura de São Paulo no lançamento do relatório “Tendências Globais: deslocamento forçado em 2019”, realizado pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR). O evento ocorreu de forma virtual e foi apresentado pelo Representante Adjunto do ACNUR no Brasil, Federico Martinez, com a participação do Coordenador-Geral do Comitê Nacional para Refugiados, Bernardo Laferté, da Diretora-Executiva do Museu da Imigração do Estado de São Paulo, Alessandra Almeida, e da refugiada empreendedora venezuelana Yilmary de Perdomo.

O relatório global do ACNUR é produzido anualmente e traz dados recentes sobre o deslocamento forçado no mundo, com recortes de gênero, geográfico e por categorias das populações sob o mandato do ACNUR (refugiados, deslocados internos, solicitantes de refúgio e apátridas). O lançamento é parte do calendário para marcar o Dia Mundial do Refugiado, celebrado em 20 de junho.

Durante o evento, o Secretário Luiz Alvaro comentou sobre as ações da gestão municipal para os refugiados, destacando a Política Municipal para a População Imigrante, o Centro de Referência e Atendimento para Imigrantes e o Conselho Municipal de Imigrantes. “A Prefeitura de São Paulo trabalha constantemente para acolher e ajudar refugiados e imigrantes, de maneira que encontrem uma vida feliz e decente em nossa cidade. Garantir o bem-estar de todos é a nossa prioridade absoluta”, pontuou o Secretário.

 

Panorama sobre o refúgio no mundo

A foto mostra 16 venezuelanos, entre adultos e crianças, sentados a margem de uma estrada na Colômbia, com montanhas ao fundo.

Grupo de venezuelanos sentados no acostamento de uma estrada na Colômbia, em agosto de 2019. (Foto: UNHCR/ Hélène Caux)

 

Segundo o relatório “Tendências Globais”, uma em cada 97 pessoas foi forçada a deixar seu país de origem. Até o final de 2019, 79,5 milhões de pessoas estavam deslocadas devido à conflitos e perseguições – o maior número registrado pelo ACNUR. Por isso, o órgão reforça a necessidade de os países intensificarem os esforços para acolher a população refugiada. “Precisamos de uma atitude fundamentalmente nova, com maior aceitação a todas e todos que são forçados a fugir, e determinação muito maior para resolver os conflitos que duram anos e que causam um sofrimento tão imenso”, afirmou o Alto Comissário da ONU para os Refugiados, Filippo Grandi.

Para saber mais sobre o deslocamento forçado na última década, o relatório “Tendências Globais: deslocamento forçado em 2019”está disponíve neste link.