“É dever do FONARI e de São Paulo difundir boas práticas internacionais no Brasil”, afirma Secretário de Relações Internacionais e Federativas.

Leonardo Barchini, secretário de Relações Internacionais e Federativas e coordenador do Fórum, falou na abertura do curso “Cooperação Técnica com Organizações Internacionais”. A vice-prefeita de Salvador, Célia Sacramento, também saudou os presentes.

 Nesta quinta-feira (28), aconteceu a abertura do curso “Cooperação com Organizações Internacionais” , oferecido pelo Fórum de Secretários e Gestores de Relações Internacionais (FONARI). As falas iniciais foram do Secretário de Relações Internacionais e Federativas e Coordenador do FONARI pelo biênio 20014-20015, Leonardo Barchini, acompanhado da vice-prefeita de Salvador, Célia Sacramento, e do secretário-adjunto de Relações Internacionais e Federativas de São Paulo, Vicente Trevas.

Barchini esboçou um breve histórico da institucionalização das Relações Internacionais na capital paulista desde os tempos de assessoria no governo Luiza Erundina até a criação da Secretaria, em 2001. Contextualizou os desafios pelos quais a área passa no momento de estabelecer relacionamentos tanto com entes federativos quanto com organismos e parceiros internacionais, superados a partir da compreensão de que a área é um instrumento para qualificar a gestão da cidade. “É dever do FONARI e de São Paulo difundir e disseminar as boas práticas internacionais no Brasil”, afirmou Barchini.

A experiência da cidade brasileira de Salvador foi trazida pela vice-prefeita Célia Sacramento, que sublinhou durante a fala a importância do compromisso das gestões em promover as relações internacionais de forma permanente. “Você tem uma gestão que se preocupa; outra que não . Há uma quebra de continuidade que dificulta o trabalho do munícipio”, disse. Também ressaltou o papel do FONARI na articulação e institucionalização de órgãos internacionais nas prefeituras. “Uma sistemática que viabilize manter essa estrutura é o caminho e o FONARI pode ser este caminho para garantir a continuidade nas cidades, independente das gestões”, concluiu a vice-prefeita.

O secretário-adjunto, Vicente Trevas, ressaltou o papel das relações internacionais na decodificação de práticas internacionais no que se refere a procedimentos e competências de parceiros, em busca de estabelecer pactos e cooperação. Afirmou que área pode contribuir de forma positiva para a gestão pública. “Se não formos uma mediação para dar qualidade aos nossos governos, não nos consolidaremos”, disse Trevas.