São Paulo e Suécia discutem projetos de sustentabilidade urbana

O encontro aconteceu no Symbio City - I Fórum de Sustentabilidade Urbana São Paulo - Suécia

Como incentivar o desenvolvimento sustentável de megalópoles como São Paulo? Quais as alternativas para minimizar os problemas da causados pela destruição gradual do meio ambiente? Essas e outras questões foram discutidas nesta terça-feira, dia 24, no SymbioCity - I Fórum de Sustentabilidade Urbana São Paulo-Suécia,  aberto em São Paulo. Promovido pela Embaixada da Suécia e o Conselho de Comércio Exterior da Suécia no Brasil, com o apoio da Secretaria Municipal de Relações Exteriores, o evento reuniu representantes dos dois países.

Em nome do Prefeito de São Paulo, o Secretário Municipal de Relações Internacionais abriu o evento falando sobre a pujança de São Paulo, como cidade global. “Essa é a 19ª didade mais rica do mundo, responsável por nada mais nada menos do que 15% de todas as exportações do Brasil”, ressaltando ainda que o fórum é uma boa oportunidade para fortalecer o intercâmbio comercial em diferentes áreas, entre São Paulo e as cidades suecas. “São Paulo aposta firmemente na cooperação internacional como instrumento de desenvolvimento”, declarou o Secretário, acrescentando que a Suécia é elemento importante dessa cooperação.

Ao abrir o fórum, a ministra do Comércio da Suécia, Ewa Björling, disse que o Brasil é um importante parceiro da indústria sueca. “Nosso país está entre os dez maiores investidores no Brasil”. Ela defendeu a ampliação das relações comerciais bilaterais dentro do conceito do SymbioCity, que promove o desenvolvimento urbano sustentável. Ela acredita que a experiência sueca pode servir de exemplo para projetos em São Paulo e no Brasil. “Espero que os frutos dessa cooperação resultem em ações conjuntas em prol do combate às mudanças climáticas e à preservação do meio ambiente”, concluiu.

Para Björling, o crescimento econômico sustentável é uma realidade viável. “Desde 1999, as emissões de dióxido de carbono caíram 9%, enquanto que a economia sueca cresceu 44%”, exemplificou. Em tom descontraído, a ministra disse que o único setor em que a parceria entre Brasil e Suécia que não deu certo foi no futebol, se referindo à derrota dos suecos na final da Copa do Mundo de 1958, em Estocolmo. Entre os setores que podem realizar novas parcerias estão transporte, infra-estrutura, resíduos sólidos, bioenergia, água e tecnologia. Também participam do fórum, que termina nesta quarta-feira, dia 25, os secretários municipais de Desenvolvimento Urbano, dos Transportes e de Segurança Urbana.


(Texto: Assessoria de Imprensa - SMRI)